Ísis Victória Miserski está desaparecida há exatos 40 dias e o suspeito pelo sumiço dela está preso e anteontem teve sua prisão temporária prorrogada por mais 30 dias. Isis conheceu o vigilante Marcos Wagner de Souza em uma balada na cidade de Tibagi e estaria grávida dele quando desapareceu. A polícia prendeu Marcos após receber de familiares a informação de que a jovem estava grávida, queria ter o filho, mas o vigilante a pressionava para abortar, pois ele era casado e tinha dito que acabara de se separar da esposa, o que não se confirmou.
Dias depois do desaparecimento, o vigilante foi detido e com ele apreendido o celular da vítima, com troca de mensagens que deixavam clara a irritação dele com a gravidez. Uma amiga disse que Ísis queria ter a criança e já vinha pensando até no chá de bebê e discutindo com familiares o nome que escolheria para o filho. Ela foi vista pela última vez no dia 6 de junho, quando saiu de casa dizendo que iria se encontrar com o homem com quem estava se relacionando.
O vigilante não admite ser pai da criança e disse que ficou sabendo que a jovem estava grávida, mas ela não sabia quem era o pai. Ele continua negando ter qualquer envolvimento no desaparecimento de Ísis, apesar do celular dela ter sido apreendido em seu poder. “Ela me mandou mensagem no dia que desapareceu. Marcamos outro encontro. Saí do trabalho e fiquei esperando um tempão e ela não aparecia. Ela então entrou no carro e falamos sobre a gravidez. Posteriormente, ela me pressionou e pediu R$ 2 mil. Em seguida, ela me pediu para deixá-la em uma praça, pois uma amiga esperava por ela”, contou o suspeito, que está preso em Ponta Grossa.
Redação JP
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