Início Coluna Francês Press Francês Press

Francês Press

COMO ERA BOM…

De acordo com pessoas próximas, o ex-prefeito Ulisses Maia já estaria demonstrando que na próxima campanha municipal será adversário de Silvio Barros II – candidato à reeleição. Em menos de quatro meses já se mostra saudoso de sentar no trono da prefeitura, “canetear” decisões, comandar mais de 12 mil servidores e ser paparicado por outros políticos e poderosos.

SEM TRÉGUA

Passional que é, se Ulisses começar a demonstrar esse interesse, logo a atual administração poderá abandonar a aparente trégua demonstrada – para contrariedade de muitos – levantar pontas do tapete e até expor alguns “presentes de grego” herdados.

SOB ORDENS

Agora sob o comando do exigente governador Ratinho Júnior, Ulisses pode estar desacostumado a seguir as regras do governante mor. Ele não está no comando. Se for deputado, também não estará, mas é o que tem para ele no momento.

TABULEIRO

Seja quais forem as intenções de Ulisses Maia, essa de aspirar volta à prefeitura ao fim do primeiro mandato do atual prefeito é uma jogada inesperada. Ele pode achar que poderá enganar e derrotar Silvio de novo. Mas se este também pensar assim, colocará todo seu poder atual em campo e a chapa política vai esquentar em Maringá.

VERGONHOSO

São tantos os casos de violência contra mulher em nosso Estado, que o Tribunal de Justiça do Paraná vê necessidade de instalar uma nova Câmara Criminal. Específica para atender judicialmente esse tipo de ocorrência.

CONCRETIZANDO

Com esse objetivo o TJPR acaba de encaminhar para a Assembleia Legislativa um pedido para criação de cargos específicos que possibilitem a nova estrutura focada exclusivamente em casos de violência doméstica e familiar contra a mulher.

PESCADORES

O Instituto Água e Terra acaba de regulamentar para todos os rios do Estado algumas regras que só valiam para o Rio Ivaí. Estão banidos a pesca de corrico (com o barco em movimento) e o uso de garatéias (anzóis com três fisgas).

ESPÉCIES

Estão proibidas as capturas de peixes das espécies Jaú, Pintado, Surubim, Cachara, Piracanjuba e Dourado. Falta explicar o número de exemplares e peso dos peixes que podem ser capturados por amadores ou profissionais.

CONTRASTE

Maringá se desenvolveu graças ao dinamismo da sua iniciativa privada. Dependendo do poder público local, nos últimos anos a cidade estaria parada no tempo. Um exemplo claro é a construção civil que não para: só prédios grandes são mais de 100 em obras.

LENTIDÃO

Do outro lado, só retratos da ineficiência da administração municipal: tapumes cercando obras atrasadas no centro, a postergação da ampliação da Câmara, a lentidão dos anos da reforma do Centro Esportivo da Vila Operária.

MAIS

A demora nas fases do Hospital da Criança; a complicada reforma da Estação Rodoviária: mesmo com muitos aditivos, tanto demorou que a atual gestão desistiu de continuar, parando nos apenas 30%.

TAMBÉM

Surgiu recentemente outra demora: das obras – mais de R$ 12 milhões – do Hospital Municipal Thelma Villanova Kasprowicz. Em dezembro tinha 8% concretizadas, hoje 9%. Dificilmente o prazo para entrega, 3 de setembro, será cumprido.

QUALIDADE

Além da morosidade, empreiteiras também estão pecando na qualidade das obras. É comum entregarem obras incompletas. É só verificar as obras dos pisos dos entornos da catedral e do Willie Davids. Vários problemas, além de peças praticamente soltas. É preciso caminhar atento para não tropeçar.

CHIQUEIRO

Leitores residentes no Jardim Alvorada comunicam que “está difícil” aguentar o mau cheiro no grande bairro. Alguns definem a fedentina como “cheiro de chiqueiro” e ninguém sabe a origem.

PM ATIVA

Palmas para a Polícia Militar pela ação que desenvolve em Maringá. Não está deixando passar: quando vê – principalmente em praças – grupos de desocupados usando drogas e consumindo álcool, aborda e pede documentos.

CAINDO FORA

Com esse procedimento, mais ações da Guarda Civil Municipal, começa a ser revertida a tendência de vagabundos “ancorarem” em Maringá. Eles próprios dizem que vêm porque a cidade é rica, o povo bondoso, e aqui encontram muitas marmitas, cestas básicas, auxílios e polícia “mansa”.

JOGO DURO

Ocorre que esse jogo está virando devido ao excesso de vagabundos na área central e logradouros públicos. Foi implantada tolerância zero contra esse pessoal que provoca muitas ocorrências, violência, atrapalha o comércio e perturba a população.

MISTURA

Parceiro da atual administração, o deputado Delegado Jacovós bate na tecla de que 70% desses “trecheiros” e viciados têm ficha criminal e não vivem de brisa. Outro delegado, o secretário Luiz Alves também tem pavio curto com relação ao grande número de vagabundos nas vias públicas.

PREJUÍZOS

Os comerciantes que mais reclamam desse pessoal, em pleno centro da cidade, são os instalados em torno das praças Napoleão Moreira da Silva e Raposo Tavares. Além da presença, de dormir e emporcalhar a frente das lojas, os “sujões” assustam os clientes que já começaram a evitar essas áreas.

COMPARTILHE: