Um bebê de 11 meses foi picado por um escorpião enquanto brincava com outras crianças no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Alba de Araújo da Rocha Loures, localizado no bairro Jardim Catedral, em Maringá, na segunda-feira.
A picada gerou grande apreensão entre os funcionários e familiares, que rapidamente acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A criança foi imediatamente levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde recebeu atendimento médico e teve alta logo em seguida. No entanto, na tarde de quarta-feira (26), o bebê voltou a apresentar sinais de mal-estar e precisou ser encaminhado novamente, desta vez para o Hospital Universitário de Maringá.
O CMEI onde o incidente ocorreu já era alvo de queixas devido à sua infraestrutura precária e já possuía um caso de criança picada por escorpião, em 2023. De acordo com relatos de familiares e funcionários para o Plantão Maringá, o local apresenta sinais de deterioração, como paredes emboloradas, e já havia sido solicitado à administração municipal uma reforma desde o ano passado.
A família do bebê exige ações imediatas da Prefeitura para sanar os problemas estruturais da creche e para prevenir novos acidentes. “Não queremos que mais nenhuma criança passe por isso. A situação da escola é crítica, e a prefeitura precisa agir para proteger nossos filhos”, afirmou um dos parentes da vítima.
A Secretaria de Educação informou que a unidade escolar seguiu todos os protocolos estabelecidos para casos como o do bebê picado. A nota destaca que, assim que o incidente aconteceu, as equipes acionaram rapidamente o SAMU e entraram em contato com a família da criança, que foi encaminhada ao hospital para consulta médica e exames.
A prefeitura também afirmou que a Secretaria de Saúde já realizou uma vistoria técnica no local e orientou a equipe do CMEI sobre os procedimentos a serem seguidos, conforme protocolo.
COMO SE PROTEGER
Em 2024, Maringá registrou 574 acidentes com escorpiões. De acordo com o Instituto Butantan, os escorpiõespreferem locais quentes e úmidos e geralmente procuram entulhos ou se infiltram em redes de esgoto, tubulações de água e energia.
Para afastar esses animais, é necessário manter os ambientes limpos e sempre higienizados. Qualquer buraco no chão ou na parede pode ser um bom esconderijo, e até mesmo roupas sujas ou molhadas espalhadas pelo chão podem servir de abrigo para os aracnídeos.
Alexia Alves
Foto – Reprodução
