Em Maringá, a fila de espera por cirurgias eletivas continua a crescer. De acordo com dados da plataforma “Maringá Saúde”, em 2024, a Cidade possuía 9.726 pacientes aguardando procedimentos, com destaque para ortopedia (1.936 casos) e otorrinolaringologia (1.892).
Em 2025, o número continua próximo do registrado no ano passado, com destaque para a oftalmologia, que possui 703 pacientes só na fila para cirurgia de catarata.
O secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi, comentou, em janeiro deste ano, sobre a necessidade de contratar novos prestadores de serviços para garantir a qualidade do atendimento e reduzir ainda mais as filas. “A ideia é filtrar as urgências e oferecer o atendimento mais rápido possível, além de melhorar o processo de atualização constante no banco de dados, que é fundamental para a gestão eficiente das filas”, afirmou ele.
Na entrevista, Nardi também declarou que o incentivo à adesão de novos prestadores de serviços tem se mostrado eficiente no município. A gestão também reforçou a importância de focar na atenção básica, que, segundo o Secretário, é a chave para a redução das filas no futuro.
GOVERNO
O governo federal anunciou um novo mutirão nacional para reduzir as filas de cirurgias eletivas, com início previsto para março. A iniciativa tem como objetivo acelerar a realização de procedimentos e ampliar o acesso aos serviços de saúde em todo o país.
Em 2024, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou um recorde histórico, com a realização de 14 milhões de cirurgias eletivas, superando números anteriores.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou o compromisso da gestão federal de reduzir o tempo de espera por procedimentos, destacando que ainda há muito a ser feito.
“Nosso objetivo é reduzir o tempo de espera por cirurgias e garantir mais acesso à saúde para a população”, afirmou a ministra. A ação faz parte de uma série de medidas do Programa Nacional de Redução das Filas, que, em 2025, será integrado ao programa “Mais Acesso a Especialistas”.
O programa tem o objetivo não apenas de reduzir o tempo de espera para cirurgias, mas também melhorar o acesso a consultas e exames especializados no SUS, oferecendo um atendimento mais ágil e menos burocrático.
Alexia Alves
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