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Jornal do Povo entrevista os candidatos a prefeito

Faltando apenas dois dias para as eleições para prefeito e vereadores, o JORNAL DO POVO, entrevistou os cinco candidatos à prefeitura de Maringá e traz nesse caderno especial Eleições 2024 o perfil pessoal de cada um e plano de governo para assuntos que envolvem diretamente a rotina do maringaense e o desenvolvimento da Cidade.

Para que todos os entrevistados tenham as mesmas oportunidades para explanar o plano de governo, a redação do JP perguntou as mesmas questões e concedeu para cada resposta o mesmo espaço (caracteres). A apresentação na página segue ordem alfabética do primeiro nome dos cinco candidatos a prefeito de Maringá.

1 – Qual a experiência do senhor no setor público?

Edson Scabora (PSD) – Como vice-prefeito de Maringá há quase oito anos, tive a oportunidade de atuar em diversas frentes, sempre buscando o bem-estar dos maringaenses. Além disso, fui secretário de Aceleração Econômica e Turismo. Participei da elaboração do primeiro Plano de Aceleração Econômica da história de Maringá, um projeto inovador com ações para promover o crescimento econômico, aumentar a geração de emprego e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Toda essa vivência me proporcionou um profundo entendimento das demandas do setor público e, principalmente, das necessidades dos maringaenses. Sempre fizemos política com o gabinete de portas abertas e com a ficha limpa. E é assim que seguirei no meu mandato.

Evando Oliveira (PSDB) – Tenho experiência como servidor público. Trabalhei na Prefeitura de Curitiba e no Tribunal de Justiça do Estado. Na política partidária sou noviço, mas um noviço sem vícios, ficha limpa e cheio de vontade de trabalhar como prefeito da grande cidade que é Maringá, que reputo como uma das melhores cidades brasileiras para se viver, sem nenhuma dúvida. Quero contribuir para consolidar esse conceito e melhorar ainda mais o status que merecidamente Maringá alcançou.

Humberto Henrique (PT) – Fui vereador por três mandatos consecutivos, de 2005 a 2016.  Em 2016, fui candidato a prefeito. Na vereança, imprimi um estilo fiel às atribuições institucionais, ou seja, legislar e fiscalizar.  Parece óbvio, mas há uma distorção em nossa cultura política, pois o vereador é visto como um intermediário entre a população e o prefeito. Para viabilizar seus pedidos, ele deixa de fiscalizar o Executivo. A consequência é danosa. Na prática, ele se torna uma espécie de auxiliar do prefeito. Como vereador, pude otimizar minha expertise de contador para debater, na Câmara e com a população, o Orçamento Público. Quem quiser entender as prioridades de uma administração deve examinar o orçamento.

José dos Santos (MOBILIZA) – Não tenho! Analisamos que prefeitos que passaram pela prefeitura de Maringá que tinham experiência não administraram como deveria, a experiência se conquista fazendo um bom trabalho, amor pela cidade.

Silvio Barros (PP) – Herdei do meu pai a vocação em servir à comunidade. Na vida pública, eu comecei jovem, logo depois da minha especialização em Engenharia Sanitária e Ambiental, pela UEM. Fui para a Amazônia e atuei como diretor de planejamento da Empresa Amazonense de Turismo. Mas é claro que a melhor experiência foi ter sido eleito e reeleito prefeito da nossa cidade. Foram oito anos de muitos acertos de muitas conquistas para Maringá. Duas gestões que, sim, enfrentaram dificuldades, mas elevaram nosso município a um excelente patamar de desenvolvimento e qualidade de vida.

Depois, ainda atuei como secretário de Estado do Paraná em duas pastas: Planejamento e Coordenação Geral e Desenvolvimento Urbano.

2- A estrutura organizacional da prefeitura conta com diversas secretarias e um grande número de cargos comissionados (CCs). O candidato, se eleito, pretende manter, aumentar ou diminuir as pastas principais e o número de ccs?

Edson Scabora – Quando assumimos, em 2017, a Prefeitura tinha 319 cargos comissionados. Nossa gestão reduziu esse número e hoje são 246. Ou seja, criamos novas secretarias para ampliar as políticas públicas em diversas áreas e ainda diminuímos o número de cargos comissionados. Maringá foi um dos primeiros municípios do Brasil a criar a Secretaria da Pessoa com Deficiência, por exemplo. É uma pasta fundamental para garantir a inclusão nas áreas social, de esporte, educação, empregabilidade e outras. A secretária, Maria Elizabeth Dumont, é intérprete de libras e mestre em Educação Inclusiva pela UEM. As equipes escolhidas por nós são formadas por profissionais técnicos e capacitados.

Evando Oliveira – Pretendo diminuir o número de secretarias porque a máquina não funciona com a eficiência que a cidade precisa se estiver inchada. E mais secretarias significa mais cargos comissionados, que é uma forma, ao meu ver, imoral, que os políticos tradicionais usam para pagar seus compromissos de campanha. Eu não tenho esse tipo de compromisso porque as alianças que fiz com dois pequenos partidos, o Cidadania e o Avante, foram construídas em termos de propostas. Quanto ao número de cargos comissionados, as nomeações que farei obedecerão a critérios técnicos e não político-partidários.

Humberto Henrique – Tanto a gestão atual quanto as três gestões que a precederam se caracterizam pelo inchaço da máquina pública. Na eleição, prometem cortar cargos e secretarias, mas depois promovem inchaço para acomodar apadrinhados. O mais impressionante é que, apesar da expansão da máquina, não há uma secretaria estruturada para a política ambiental, uma das mais sensíveis do nosso tempo. Vamos racionalizar a estrutura e reduzir o número de secretarias e de cargos comissionados. O dinheiro economizado se destinará a políticas prioritárias. Como empresário e consultor contábil e como ex-vereador, conheço a gestão pública e a gestão privada e sei como fazer para obter mais resultados com melhor gestão.  

José dos Santos – Para uma boa gestão será analisado, porém manterei o número de cargo, mas se for necessário diminuiremos.

Silvio Barros – Eu terminei o segundo mandato como prefeito em 2012. De lá para cá, Maringá cresceu. A população deu um salto de 350 mil para mais de 410 mil habitantes. E, neste cenário, a dependência dos serviços públicos aumentou igualmente. Em relação àquela época, as demandas de agora são outras, o modelo de sociedade é outro. Então, sem conhecer os motivos para a administração ter criado mais secretarias e ter aumentado o número de cargos comissionados, não posso afirmar que vou cortar ou diminuir. Preciso assumir a gestão para analisar, de forma imediata, qual é a conjuntura de atendimento e, principalmente, qual é a real necessidade dessas pastas e desses cargos. Mas pode ter certeza: darei prioridade à eficiência.

3- Como evitar que o crescimento da cidade, onde cada vez mais pessoas são atraídas para cá, não interfira na qualidade de vida dos moradores em questões do dia a dia, como trânsito, segurança, saúde e demais serviços públicos?

Edson Scabora – O crescimento populacional demonstra que Maringá está em acentuado desenvolvimento econômico. Esse aumento impulsiona o setor de serviços, a construção civil e gera emprego e renda. O nosso Plano de Governo é inovador e as propostas consideram o aumento populacional da cidade. Vamos ampliar a UPA Zona Norte, que passará a ser porte três, o que corresponderá a uma nova UPA. Além disso, vamos construir duas novas UPAs: a Zona Leste, que já tem terreno definido, e a Zona Oeste, que será executada quando Maringá chegar a 500 mil habitantes. Na segurança, vamos dobrar o efetivo da Guarda, chegando a 350 agentes nas ruas, e triplicar o número de supercâmeras. Para o trânsito, vamos implantar tarifa zero no transporte público, dobrar a rede de ciclovias e realizar grandes obras de mobilidade.

Evando Oliveira – Evitar o crescimento da cidade é tudo o que não podemos fazer. Mas o crescimento precisa estar sintonizado com projetos consequentes de planejamento urbano. A cidade vai continuar crescendo, isso é óbvio, porém na minha gestão, de maneira mais organizada e mais justa para os que aqui trabalham, aqui querem continuar morando e acabam sendo obrigados a se mudar para cidades do entorno devido aos preços dos imóveis, geralmente inacessíveis às famílias de menor poder aquisitivo. A habitação popular é o caminho e os mecanismos de viabilização dos projetos de construção existem. A redução do déficit habitacional passa necessariamente pelo compromisso que o prefeito tem com o desenvolvimento sustentável de Maringá.

Humberto Henrique – Não podemos criar um muro que impeça que os migrantes escolham Maringá como destino para suas vidas. O que podemos e devemos fazer é disciplinar o planejamento para que a qualidade de vida seja preservada. Cada uma dessas políticas exige planejamento e interlocução entre o poder público, as entidades civis e a população usuária dos serviços públicos, como rege a Constituição. Além de manter Maringá como cidade acolhedora, também devemos investir para que não seja excludente. Há dezenas de milhares de pessoas que entram e saem todos os dias na cidade, para estudar ou trabalhar, mas não conseguem sustentar a moradia aqui por causa do elevado custo de vida.

José dos Santos – Realizando uma gestão com eficiência em todas as áreas, tornando Maringá um polo atrativo para grandes e pequenos investidores gerando riqueza e oportunidade de emprego e renda, conforme o crescimento adaptaremos cada segmento.

Silvio Barros – Durante uma das minhas gestões, apoiei a criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá, o Codem, que se tornou fundamental para ajudar a planejar o crescimento da cidade. Agora, é o momento de nos reunirmos novamente e traçar quais são os objetivos a serem alcançados. E reorganizar este crescimento, sobretudo o populacional, para que os serviços públicos acompanhem, estejam à altura do que as pessoas esperam e precisam. Para isso, nós teremos que colocar em prática um novo ciclo de grandes obras estruturais e de modernização da Saúde, da Segurança e da Mobilidade Urbana.

Crescer por crescer, simplesmente, não dá certo. Quem mora e quem vem morar em Maringá, tanto precisa quanto merece ter boa renda, bom tempo de deslocamento, boas escolas e bons serviços médicos.

4- O que falta ser implantado em Maringá para manter e contribuir com o desenvolvimento organizado e planejado?

Edson Scabora – No meu mandato, vamos implantar tarifa zero no transporte público para todas as pessoas. Outras cidades do Brasil já praticam essa modalidade e agora chegou a hora de Maringá. Com isso, vamos incentivar as pessoas a andarem de ônibus, vamos reduzir o número de veículos circulando na cidade e teremos uma melhoria significativa da mobilidade urbana, além da redução de gases poluentes. Além disso, vamos dobrar a rede de ciclovias da cidade, chegando a 100 km. Também faremos grandes obras de mobilidade urbana, como a transposição da UEM, com o prolongamento da Avenida Herval, a reestruturação completa do Contorno Sul, que terá ciclovia, calçadas e iluminação de LED padrão Carlos Borges, entre outras.

Evando Oliveira – Falta gestão, falta visão de futuro e falta capacidade gerencial de quem ocupa a cadeira de prefeito. O gestor tem que ter visão de futuro, de estadista mesmo. Afinal, Maringá é uma referência urbana para o Paraná e para o Brasil. Estou convicto de que ela vai se transformar em médio prazo em uma grande metrópole. E como tal, precisamos nos preocupar também com o desenvolvimento regional. O prefeito de Maringá tem a missão de liderar o processo de fortalecimento da região metropolitana.

Humberto Henrique – Maringá é vista como uma cidade acolhedora, mas a dinâmica de seu planejamento tem uma lógica de exclusão da população de baixa renda. Apesar dos elevados indicadores de qualidade de vida aferidos periodicamente, há muita desigualdade social. A faixa de população vulnerável, dependente de políticas de rendas públicas, é grande. Enfim, há a necessidade de expansão de serviços e de um planejamento que invista na equidade e na universalização de tudo que a cidade oferece de bom.  Além disso, há a demanda de um efetivo planejamento integrado da região metropolitana, dada a integração de dinâmicas econômicas e sociais com os municípios vizinhos e conurbados. 

José dos Santos – Para que uma cidade se desenvolva de maneira organizada, um planejamento urbano eficiente com um plano diretor atualizado, que organize o crescimento da cidade, definindo áreas para habitação, indústria, comercio, preservação ambiental e mobilidade. Infraestrutura de transporte sistemas de transporte público eficientes, interconectados e acessíveis para reduzir o trânsito e a poluição, além, de facilitar a mobilidade urbana. Saneamento básico e gestão de resíduos, ampla cobertura de água potável, esgoto e gestão de resíduos sólidos, com foco em sustentabilidade e redução do impacto ambiental.

Silvio Barros – Maringá está pronta para adotar uma série de programas e iniciativas que a coloquem como referência em gestão, em economia criativa, em turismo…Tudo isso, durante o mandato.

De imediato, nós precisamos promover grandes obras para facilitar o deslocamento das pessoas, como duplicar o Contorno Sul e construir uma trincheira para acabar com os grandes engarrafamentos no trevo com Sarandi. Precisamos incrementar a Segurança com tecnologia e Inteligência Artificial, ajudando os agentes a combater o crime com mais eficiência. E precisamos, também, reestruturar a Saúde, fortalecendo os atendimentos básicos nos postinhos e ampliando os serviços de emergência em outras regiões da cidade.

5- Qual a maior carência da população nos bairros e qual setor não teve atenção necessária nas últimas gestões e que terá atenção especial no seu governo?

Edson Scabora – Nossa gestão realizou o maior investimento da história em recapeamento asfáltico, levando asfalto novo para ruas de bairros que não recebiam recape há mais de 30 anos. Desde 2017, realizamos mais de 440 km de recapeamento asfáltico. Na minha gestão, vamos recapear mais 350 km de vias por toda a cidade. Também levamos mais saúde para os bairros. Construímos duas novas UBSs, no Conjunto Paulino e no Maringá Velho, e estamos construindo mais uma, no Jardim Andreia, além do Hospital da Mulher. No meu mandato, além das novas UPAs, vamos levar a saúde até a casa das pessoas, com ampliação do atendimento domiciliar e entrega de medicamentos. No esporte, vamos construir dois novos centros esportivos: no São Silvestre e em Iguatemi, além de outras obras em diversas áreas.

Evando Oliveira – A carência maior é de segurança e saúde, em primeiro lugar. Na sequência vem o da falta de creches, que apesar do discurso do candidato oficial, possui uma demanda reprimida muito grande.  É preciso que a política de desenvolvimento da cidade seja destravada, com menos burocracia e mais vontade política de atrair novos empreendedores e não atrapalhar a vida dos que aqui já empreendem.

Humberto Henrique – Talvez a principal carência seja a falta de tratamento prioritário aos bairros. Há um cuidado maior com o centro e com as áreas de mais visibilidade. Basta caminhar em direção das margens do mapa para ver o tratamento desigual.  Daremos atenção especial às políticas de mobilidade e transportes públicos. Nosso objetivo é criar as condições para a implantação da Tarifa Zero. Pretendemos, por meio do projeto “Minha casa minha vida”, construir 5.000 moradias populares. Na Segurança, vamos criar as Unidades da Guarda Cidadã. Serão sete postos avançados, cinco no perímetro urbano de Maringá e uma em cada distrito. Na saúde, vamos implantar uma nova UPA para desafogar a demanda da Zona Norte.

José dos Santos – Educação e capacitação, melhoria na qualidade da educação básica, técnica e superior, com foco no desenvolvimento de habilidades que atendam as demandas da cidade. A falta de segurança tanto comerciantes e moradores, fazer um planejamento que explora o policiamento comunitário para garantir um ambiente seguro e acolhedor.

Silvio Barros – Segurança, Saúde e Zeladoria Urbana. Esses são os setores sobre os quais os maringaenses mais se queixam em toda a cidade. Então, são essas as prioridades absolutas para o próximo governo.

Na Segurança, vamos convocar os guardas municipais já aprovados em concurso público e, imediatamente, solicitar aos vereadores o aumento do efetivo. Também vamos implantar os módulos policiais nos bairros distritos. Na Saúde, vamos construir duas novas UPAs, nas zonas Leste e Oeste da cidade, e contratar consultas e exames especializados. E, na Zeladoria Urbana, vamos investir na contratação de empresas que cuidem da arborização, retirando e destinando corretamente as árvores condenadas, e plantando novas espécies mais adequadas à nossa cidade.

6- Por que o senhor quer ser prefeito de Maringá?

Edson Scabora – Sou professor há 40 anos e, durante a minha trajetória, investi na educação como ferramenta para transformar a vida das pessoas. Enquanto vice-prefeito, tive a oportunidade de participar ativamente da construção de diversas políticas públicas que colocaram nossa cidade como a melhor do Brasil para viver. Quero ser prefeito de Maringá porque acredito que a política é a arte de transformar a vida das pessoas. Meu compromisso é com os maringaenses e com a nossa cidade, que precisa continuar no caminho do progresso e não pode retroceder. Me sinto preparado para ser prefeito e seguir honrando nossa cidade, sempre com ética, transparência e comprometido com mais saúde, educação e segurança para as pessoas.

Evando Oliveira – Eu sou empresário e sei perfeitamente que Maringá precisa de um bom gestor. Já senti na pele a dificuldade que o empresário maringaense tem de se relacionar com a administração atual, principalmente para destravar seus projetos na prefeitura. Não só por isso, mas também por isso, aceitei o desafio de disputar a eleição majoritária. Me elegendo prefeito, vou desburocratizar a máquina pública e facilitar a vida de quem quer empreender e com isso gerar emprego e renda na cidade. Quero colocar um ponto final nessa política de perseguição a quem produz, porque são os empresários a mola propulsora do desenvolvimento econômico do município.

Humberto Henrique – Desde que minha consciência cidadã despertou ao participar da Pastoral da Juventude, sinto uma convocação para participar da vida pública. Como cristão, considero a participação na vida pública como uma doação para a comunidade, a busca do bem comum e da construção de um mundo de equidade e fraternidade. Ser candidato a prefeito é um passo coerente com a minha biografia, pela minha expertise em gestão e em orçamento, pela experiência que acumulei como vereador e pelo conhecimento que tenho da cidade e de seus problemas. Tenho facilidade de dialogar com todas as correntes políticas e com todos os segmentos sociais.  Ensinou o Papa Francisco: a política é arte do encontro e do diálogo.   

José dos Santos – Para governar com excelência, mais saúde, segurança, educação, trazendo mais qualidade de vida. Assim sendo seremos um povo unido que luta pelo bem comum de todos, buscando sempre melhorias em todas as áreas que envolve nossa sociedade. Deixando de ser apenas uma cidade mais bela, para uma cidade com oportunidade para todos.

Silvio Barros – Porque eu amo Maringá! Este é, sem dúvidas, o principal motivo. Mas é claro que eu também precisei avaliar com carinho e aconselhamento espiritual o pedido que recebi de inúmeros maringaenses. Nas ruas e em tudo quanto é lugar comum, as pessoas me paravam e pediam para lançar candidatura. Elas manifestaram saudades do meu jeito de governar. Então, depois de relutar um pouquinho porque, afinal, eu não estava me planejando para isso, entendi como uma missão a ser cumprida. E hoje, reencontrando e ouvindo os anseios dos maringaenses todos os dias, na campanha corpo a corpo, fico ainda mais convicto de que foi uma decisão acertada. Nossa cidade é boa, mas pode ser excelente. Maringá merece mais!

Redação JP
Foto – Reprodução

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