Além dos homicídios e das tentativas, houve o caso de um suspeito que confundiu policiais com membros de facção rival, apontou uma arma para a Rotam e foi baleado.
A escalada de violência em Maringá começou na noite de sexta-feira quando José Augusto Paixão Ribeiro, de 27 anos, foi morto a tiros dentro de sua casa no Jardim Oriental. Ele estava na sala com o irmão ao ser surpreendido por um homem armado, que meteu o pé na porta e entrou atirando. A vítima morreu no local com tiros de revolver na cabeça e no pescoço. O atirador foi visto por vizinhos fugindo em um carro preto.
Sábado à tarde um homem de 49 anos, que tinha mandado de prisão em aberto por tráfico de droga, foi executado no quintal de uma residência no Parque Hortência. A vítima, identificada como Sérgio de Oliveira, levou 14 tiros de pistola, disparados por um homem que cobria o rosto com uma camiseta.
No domingo à noite, Leandro da Silva Vieira, de 41 anos, foi morto em casa no Jardim Paulista III. Ele saia com a mulher no momento em que foi abordado por um homem de arma em punho. Leandro voltou correndo para dentro de sua casa e foi executado na garagem. O criminoso fugiu a pé e a mulher colocou Leandro no carro dele e seguiu para a UPA Zona Norte, onde morreu ao dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento. A Polícia está de posse de imagens de uma câmera de segurança que facilitarão a identificação do assassino.
Outro assassinato ocorreu em Sarandi. A vítima, Rafael Pecorare Bernardo, de 22 anos, foi executada na frente do supermercado onde trabalhava. De acordo com a Polícia Militar, o rapaz foi atingido por cinco tiros, a maioria na cabeça, e morreu quando uma ambulância do Samu chegava ao local para socorrê-lo. O jovem, que já teve envolvimento com o tráfico, estava tentando tomar um novo rumo na vida quando foi assassinado, segundo familiares.
O quinto caso de homicídio registrado em Maringá e Sarandi no feriado prolongado, ocorreu no distrito de Floriano. Bruno da Silva Campos, de 27 anos foi preso nesta segunda-feira por uma equipe da Rotam, como suspeito de ter matado Marcelo Batista Cassiolato, de 36 anos. O crime ocorreu em um bar, quando a vítima tentou separar uma briga entre o criminosos e outro homem por causa de pedras de crack. Pelo que levantou a polícia, quando Marcelo, que mora ao lado do bar, se aproximou para tentar separar os briguentos, um deles sacou da pistola e disparou à queima roupa. Socorrido pelo Samu, Marcelo morreu na entrada do pronto socorro do Hospital Metropolitano de Sarandi.
Redação JP
Foto – GMC