O vibrante processo das transformações, impulsionado pelos avanços tecnológicos, pela conectividade e pela velocidade das informações, estão redesenhando o mundo em diversos aspectos e pauta o ensino a essa nova realidade do futuro das profissões e do trabalho.
A principal mudança é que o ser humano deixa de ser fator de produção e passa a ser gerador e multiplicador de conhecimento. Por isso, o modelo passado de felicidade pela realização pessoal e profissional, um bom emprego com carteira assinada, uma carreira, esgota-se dando espaço para um novo modelo de se relacionar com o mundo corporativo. A palavra que cabe aqui é EMPREENDEDORISMO.
O Brasil hoje é o sétimo país do mundo em número de empreendedores, caindo muito no período da pandemia, quando era terceiro do mundo. O empreendedorismo no Brasil é motivado por diversos fatores como grupos de investidores nacionais e estrangeiros, políticas de incentivo, startups e mesmo sobrevivência, estes, sem estrutura, com base na necessidade com nada pensado, planejado ou estruturado previamente, porém, todos com um mercado de oportunidades e comércio amplo.
A capacitação empreendedora deveria ter seu início na escola. Seria fundamental para aumentar as chances de sucesso de qualquer empreendimento. Desenvolver-se-iam habilidades e conhecimentos específicos que são essenciais para o sucesso, incluindo aí liderança, gestão, comunicação, marketing, vendas e finanças.
Em sala de aula, a tecnologia vai aparecendo cada vez mais, principalmente com a internet e agora o ChatGPT e o fácil acesso a milhões de conteúdos em poucos cliques.
As pessoas passaram a ter experiências diferentes. Como resultado, metodologias antigas se tornaram praticamente obsoletas.
Mas é preciso ressaltar a necessidade da presença da inteligência emocional, como amiga da inteligência artificial, mas que também impõe limites, divisas e algumas paredes, para não gerar mais equívocos dos que já vem acontecendo, tanto dentro como fora do mundo escolar e mesmo familiar.
Queremos milhares de crianças, jovens e adultos mais criativos, críticos, seres pensantes aptos a desenvolver ideias e projetos e fazer acontecer.
Na minha vida de palestras por este país imenso, falando de marketing, da gestão de pessoas e do empreendedorismo, tem uma frase minha que me acompanha sempre inclusive na minha literatura, que diz assim: QUEM MOVE O MUNDO SÃO OS INSATISFEITOS. O descompasso com a velocidade deste acelerado século 21 é evidenciado no Brasil em 30 mil empresas de alto impacto – aquelas que têm crescimento exponencial, empregam cada vez mais gente, inovam intensamente seus processos, produtos ou serviços, SEM SE ACOMODAR. Não à toa o título desta matéria é A ESCOLA DO FUTURO, ou seja, preparar pessoas, profissionais para essa nova realidade. São empreendimentos que começam PEQUENOS, mas PENSAM GRANDE e muito além do horizonte. Em pouco tempo alguns tornam-se médios e alguns ainda GIGANTES.
Educar as futuras gerações de empreendedores é fundamental para o futuro e o progresso do país, e isso, tanto na rede privada de ensino como na rede pública. Aqui nascerão empreendedores protagonistas e a verdadeira escola do futuro vai estimular esse protagonismo dentro e fora das salas de aula, respirando e inspirando novos conhecimentos para aprender a empreender na prática.
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!
- Gilclér Regina palestrante de sucesso, escritor com vários livros, CDs e DVDs que já venderam milhões de cópias e exemplares no Brasil, América, Ásia e Europa. Clientes como General Motors, Basf, Bayer, Banco do Brasil, Grupo Silvio Santos, entre outros… compram suas palestras. Experiências no Japão, Portugal, Estados Unidos, entre outros países… 5000 palestras realizadas no país e exterior. Atualmente no top 10 dos livros mais vendidos no ranking do Google.
