As obras de construção do novo trevo do Catuaí enfim terão início ainda esse neste mês de maio e serão executadas em duas etapas, com prazo de sete meses (cada uma) para a conclusão dos trabalhos. O recado dado pelo governador do Estado, Ratinho Junior, para a equipe que está à frente do projeto foi objetivo e eficaz: “Tenho pressa para iniciar as obras do novo viaduto no trevo de Maringá”. Recado dado, processos burocráticos acelerados para, enfim, funcionários e máquinas começarem a trabalhar.
Para que o projeto saia do papel e inicie na prática, falta apenas a publicação do licenciamento ambiental, que já foi aprovado em todas as etapas previstas pela legislação, ser emitido pelo Instituto Água e Terra (IAT). O documento deve ser assinado no início da próxima semana, segundo o superintende da Secretaria Estadual de Cidades, Ricardo Maia, em entrevista realizada ontem no JORNAL DO POVO.
“Todas as etapas de documentação estão aprovadas e concluídas. Essa etapa de trabalhos internos é bastante burocrática e exigente, até por que é uma obra grande que terá desnível de solo e precisa ter também as licenças ambientais que são fiscalizadas e liberadas pelo IAT. O último documento será emitido no início da semana que vem e permitirá o início da parte operacional, com o pessoal trabalhando na rodovia”.
Vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, o IAT é o órgão ambiental responsável pela emissão de licença para instalação, ampliação e operação de empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, ou daquelas que, de alguma forma, possam causar degradação ambiental.
TRÂNSITO LIVRE
Ainda esse mês começa a execução da primeira etapa do projeto com a implantação de quatro vias marginais, no entroncamento da BR-376 com a PR-317 e a Avenida João Pereira, para a construção do viaduto que levará o nome do empresário maringaense Divanir Braz Palma. Essa fase tem prazo de sete meses para ser concluída e durante toda a sua execução não afetará o trânsito de veículos que continuarão utilizando as atuais vias de deslocamento. “A construção das novas vias será ao lado das avenidas atuais, sem interromper o tráfego. O trânsito ficará livre para os motoristas durante esses sete meses de serviço”, diz Maia.
Para a execução da segunda fase da obra, o tráfego de veículos será pelas quatro vias marginais implantadas na primeira fase, e iniciar o novo acesso que substituirá o atual trevo do Catuaí por um viaduto que terá interseção em desnível. A BR-376 será rebaixada e serão implantadas duas passagens superiores, ligando a PR-317 e a Avenida João Pereira, que servirão como uma rotatória para acessar vias municipais e comércios locais. O projeto inclui ainda a execução de duas passarelas para pedestres.
“Essa fase final será implantada em sete meses e foi programada para deixar o trânsito livre pelas marginais. Os usuários podem ficar tranquilos que continuarão na mesma rota, mas devem trafegar com cautela por que teremos máquinas e homens trabalhando constantemente nesse local. Ao concluir o novo viaduto, a transformação será enorme e o tráfego de veículos mais seguro e com muito mais fluidez”, finaliza Ricardo Maia.
O projeto, considerado inteligente por não afetar a passagem de veículos durante sua execução, é orçado em R$ 49 milhões e de responsabilidade da empresa vencedora da licitação Contersolo, com participação e fiscalização do Departamento de Estrada e Rodagem do Paraná (DER), Polícia Rodoviária e Secretaria de Mobilidade Urbana da Prefeitura de Maringá.
Dayani Barbosa
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