A diretoria da Rede Metropolitana se pronunciou sobre a necessidade de transferir 16 pacientes de leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no final de semana por causa da falta de funcionários.
Os trabalhadores estão pelo segundo mês seguido com dificuldades para receber os salários. Em nota oficial, a diretoria reconheceu a dificuldade, classificou o momento como “pontuais dificuldades financeiras”, disse que conta com apoio dos governos municipal, estadual e federal, porém, não deu previsão de quando irá sanar as dívidas trabalhistas que comprometem os atendimentos.
O hospital esclarece que, a pedido da instituição junto à 15ª Regional de Saúde, foram transferidos os pacientes e que os familiares foram previamente informados sobre a transferência para hospitais de Ivaiporã, Cascavel, Umuarama, Paranavaí, Goioerê, Campo largo, Colorado e Maringá.
A medida foi necessária tendo em vista a pontual redução do número de profissionais para o atendimento na unidade intensiva, o que exigiu reorganização na escala de trabalho.
Ainda segundo o comunicado o hospital tem 42 leitos de UTI e, no momento 15 estão ocupados. A instituição segue atendendo normalmente, fazendo cirurgias e outros procedimentos dentro da área de abrangência, que engloba a 15ª Regional de Saúde (Maringá), 11ª Regional de Saúde (Campo Mourão) e 20ª Regional de Saúde (Toledo) e 14ª Regional de Saúde (Paranavaí) somando mais de 100 municípios. Assim que as equipes de trabalho para atendimento na unidade intensiva forem reorganizadas será restabelecido o internamento nos 16 leitos de UTI desocupados com a transferência.
Da Redação
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