Exatos 109 detentos deixaram o sistema prisional de Maringá na tradicional “saidinha” do final de ano, conforme liberação da Justiça.
O prazo terminou nesta segunda-feira e de acordo com o Depen (Departamento de Polícia Penal) o índice de retorno foi um dos mais altos da história desse tipo de benefício. Dos 109 presos liberados para passar as festas de Natal e Ano Novo com familiares, só 3 não cumpriram as regras da liberação e portanto, já são dados como fugitivos. Todos os beneficiados estavam na Colônia Penal Industrial de Maringá, onde já estão no processo de ressocialização, a maioria, portanto, cumprindo pena no semiaberto. “Os pesos que não retornaram no prazo estabelecido são considerados foragidos e a Polícia aguardava ontem sair as ordens de prisão preventiva para procurá-los. Todos retornarão para o regime fechado.
De acordo com o diretor-adjunto da Polícia Penal do Paraná, delegado Maurício Ferracini, no Estado foi pequeno o número de detentos que não retornaram para o sistema prisional após a “”saidinha”. Das 119 unidades penais do Paraná cinco são de regime semiaberto. Dos 981 detentos liberados para a saidinha só 72 não retornaram no prazo previsto, o que representa 92,6% de regresso.
A “saidinha” é sempre muito criticada por parte da sociedade, receosa com a possibilidade de aumento da criminalidade devido à liberação. No caso do Paraná, os números mostram que tal preocupação não se justificava. Até porque, lembra Maurício Ferracini, “a saída é destinada especificamente a apenados que cumprem pena em regime semiaberto, que apresentem comportamento adequado e que não foram condenados por crimes hediondos”.
Redação JP
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