O cumprimento do mandado de prisão expedido pela Justiça Criminal de Engenheiro Beltrão faz parte do desdobramento da Operação Bogotá.
Esta operação apura desde junho o envolvimento de agentes públicos em crimes diversos como roubo, tráfico de drogas, peculato, disparos de arma de fogo, receptação e lavagem de capitais. A Corregedoria da Polícia Militar do Paraná vem dando apoio à operação que tem principalmente policiais como alvos. Foi o caso da prisão feita ontem em Maringá de um policial, suspeito de fazer parte de uma grande organização criminosa. Ele é acusado de fraude processual qualificada, que nada mais é do que a prática de atos que induzam o juiz ou o perito ao erro, caso por exemplo, de adulteração de provas de um crime.
De acordo com o Ministério Público do Paraná, o PM teria adulterado uma arma de fogo com o objetivo de confundir a autoridade judicial. As investigações começaram em outubro, logo após o Gaeco de Maringá receber informações sobre a prática de adulteração pelo agente público.
Redação JP
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