Os professores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) começaram novembro em ‘estado de greve’, pois o Governo do Paraná não enviou qualquer contraproposta para o Plano de Carreira Docente como modo de recompor parte dos salários defasados.
Consequentemente, a decisão foi tomada em assembleia na última sexta-feira (27) e começou a ser colocada em prática ontem, com a paralisação que segue até amanhã. Caso não exista uma contraproposta do governo até a próxima segunda-feira (6) haverá deflagração de greve por tempo indeterminado.
Decisões semelhantes foram adotadas pela Universidade Estadual de Londrina (UEM) na semana passada e as demais estaduais, como a Estadual de Ponta Grossa, Unicentro, Norte do Paraná (UENP), Unespar e Unioeste no começo desta semana.
A opção pela greve é por causa de uma reunião no dia 23 de outubro em Curitiba, entre a Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público (Apiesp), Secretaria Estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e o governador, quando não foi apresentada nenhuma contraproposta.
De acordo com as entidades de professores universitários, o governador Ratinho Júnior não deixará o ensino universitário do Paraná se afundar em mais uma greve longa, prejudicando o ano letivo, vestibular, processos seriados e tudo o que é realizado pelas universidades estaduais paranaenses.
Da Redação
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