Os edis da Câmara Municipal de Maringá aprovaram ontem em segunda discussão um projeto de lei que cria uma nova secretaria municipal e amplia a quantia de cargos na prefeitura. Desse modo, o projeto foi aprovado foi unanimidade, sendo três votos favoráveis. Ao todo, são 43 novos cargos, 23 comissionados e 20 efetivos.
O projeto tem duas emendas modificativas, ou seja, duas sugestões de alteração, o que torna necessário uma terceira votação para aprovação total da Câmara, antes de ir para a sanção do prefeito Ulisses Maia. A terceira votação será hoje.
Consequentemente, existe uma estimativa de gastos da prefeitura com essa mini reforma administrativa. A estrutura organizacional será alterada, criando 43 novos cargos, extinguindo três e modificando seis. Com isso, os gatos com o pessoal vão subir ano a ano. Em 2023, será no valor de R$ 1.918.483,44. Já em 2024, R$ 3.1.33.267,08, e em 2025, R$ 3.383.301,84.
SECRETARIA
Para a criação da Secretaria da Pessoa com Deficiência será necessário oito novos cargos, sendo que o custo anual é estimado em R$ 1.300.000,00.
Segundo o vereador Alex Chaves (MDB), a secretaria nasce com a função específica de controlar a política pública da pessoa com deficiência física no âmbito de toda a administração municipal. “Não significa que ela vai fazer tudo, mas que ela vai cuidar para que lá na educação as pessoas precisam disso, no transporte, na saúde. Em todas as áreas da administração a gente tem garantia de que essas pessoas terão acesso aos serviços públicos como qualquer contribuinte de Maringá. A gente vai ter esse órgão específico que vai gerenciar tudo isso”, afirma.
Além disso, existem outros 36 cargos que terão mudanças, sendo de pessoas que já tem cargos efetivos e precisam passar por modificação na nomenclatura.
Ainda de acordo com Chaves, há pouco tempo existiu uma reforma que desvinculou alguns serviços da prefeitura. “Nós tínhamos a secretaria do Bem-Estar Animal e agora nós temos o Instituto Ambiental. Os servidores que estavam no Bem-Estar Animal, agora no Instituto Ambiental, ao começarem o trabalho, perceberam que eram necessárias algumas mudanças. Então, a maioria é para o Instituto Ambiental e também para o Instituto do Planejamento. Estamos com o plano diretor sendo analisado e algumas alterações são necessárias.”
Maynara Guapo
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