Em julho, especialistas do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) promoveram um debate com os vereadores Sidnei Telles e Mário Hossokawa sobre o projeto que amplia a altura de prédios em Maringá. A reunião resultou em um ofício enviado à Câmara Municipal com o pedido de arquivamento porque o assunto precisa ser debatido na revisão do Plano Diretor. Esta semana, o projeto foi reformulado e os vereadores aprovaram um substitutivo. Basicamente a mudança foi a distância que as edificações precisam estar dos pontos atrativos da Cidade.
“Foi pedido alteração na cota de prédio desde que estivesse em locais permitidos, nos eixos que podem ser verticalizados e sem aumentar o cociente de aproveitamento do terreno. Foi corrigida a cota para a altura permitida e ficou definido que, mesmo em lugares permitidos, as obras serão impedidas se estiverem a menos de 2 quilômetros da Catedral. É uma proteção para que não haja edificações altas, acima da cota antigamente permitida, próximas ao ponto religioso e turístico do município. Assim como 500 metros dos parques. As regras foram elaboradas após ouvir a população”, explicou o vereador Sidnei Telles (Avante), um dos autores do projeto.
A alteração aconteceu porque a legislação mudou e Maringá merece ter edificações que acompanham a modernidade e tecnologia desenvolvida no município. Sem contar que o aeroporto não fica mais na área urbana central, agora está mais distante. O projeto permite que sejam construídos prédios de até 699 metros acima do nível do mar, ou seja, com até 16 andares a mais dependendo da região. A proposta gerou polêmica, principalmente por conta dos atrativos turísticos que seriam ofuscados.
Desde o início dos debates, o Instituto de Arquitetos do Brasil não se posicionou contra o projeto de lei, mas pede que o assunto seja discutido no Plano Diretor que está em andamento. A sociedade, de acordo com Tânia Verri Galvão, arquiteta e integrante da entidade, precisa participar da decisão, uma vez que prédios mais altos geram consequências na paisagem urbana, na rotina das pessoas e alteração nos símbolos arquitetônicos.
O vereador Telles reforçou que a lei estimula a verticalização, mas sem aumentar a área construída. Disse ainda que o prédio será mais fino com áreas verdes e de lazer. Tudo seguindo as determinações da Agência Nacional de Aviação Civil.
Victor Cardoso
Foto – Reprodução
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