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Maringá registra dois casos suspeitos de Monkeypox, diz boletim da Sesa

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) divulgou, por meio do informe epidemiológico semanal, que Maringá tem dois casos suspeitos de Monkeypox, doença conhecida popularmente como varíola dos macacos. No município, um caso foi confirmado no dia três de agosto; o primeiro registrado no interior, fora de Curitiba. Até o momento cinco casos suspeitos foram descartados na Cidade. O relatório da Sesa apontou que dois casos suspeitos também são avaliados em Mandaguaçu.

Na manhã de ontem, a Secretaria de Saúde de Maringá informou que os casos suspeitos que estão no boletim estadual são de fora do município. Por nota, explicou que houve apenas a detecção e testes na Cidade. O homem, 29 anos, é de Londrina; e a criança de seis anos é de Ourizona. Os pacientes foram atendidos por profissionais de hospitais privados e não estão em isolamento em Maringá.

No Paraná foram confirmados 31 novos casos na última quarta-feira. São 81 pacientes positivados, sendo 77 homens e seis mulheres. A Monkeypox é uma doença viral transmitida entre humanos por meio do contato com lesões de pele de pessoas infectadas, além de gotículas respiratórias. Dentre os sintomas estão: febre, dores de cabeça e musculares, calafrios e fadiga, além de lesões na pele. Para atender melhor e se preparar para possíveis demandas, profissionais da Saúde do Município foram capacitados para monitorar e encaminhar os casos suspeitos. Cerca de 200 agentes já passaram por treinamento que deve continuar ao longo deste ano.

De acordo com a gerente de epidemiologia da Secretaria de Saúde, Maria Paula Botelho, ao entrar em contato com alguém com diagnóstico confirmado, a pessoa procure ajuda médica. Ela disse ainda que o tempo para sair o resultado, se é positivo ou negativo, depende do Laboratório Central do estado do Paraná (Lacen) que, além de fazer os testes necessários, encaminha as amostras para laboratórios de Santa Catarina e São Paulo. O trânsito demora mais que o resultado em si. Porém, o tratamento clínico já é iniciado, assim como o monitoramento pela equipe de saúde e isolamento do paciente que deve durar até o desaparecimento das costras das feridas; o que pode demorar de três a quatro semanas.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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