O serviço ambulatorial para pessoas trans começou os atendimentos na manhã de ontem em Maringá. Nas primeiras horas foram realizados 12 atendimentos e os pacientes serão acompanhados pelo município. No dia 14 deste mês a Policlínica Zona Sul abriu um espaço para consultas específicas para transexuais. De acordo com a Secretaria de Saúde, a demanda é alta na Cidade e a fila estava entre dois e três anos de espera para o atendimento em Curitiba, único serviço aos mesmos moldes. Na Capital o espaço funciona desde 2016.
Na lista de consultas tem as especialidades de endocrinologista, psicóloga, assistente social, entre outros. Todos os servidores do município se disponibilizaram sem acréscimo nenhum ao erário para a prestação de serviço. A iniciativa de oportunizar a população trans com os atendimentos foi da vereadora Ana Lúcia Rodrigues, prontamente atendida pelo secretário de Saúde, Clóvis Mello. O ambulatório em Maringá funcionará quinzenalmente no Centro de Testagem e Aconselhamento, anexo à policlínica.
O coordenador do ambulatório, Marcelo Silva, reforçou que antes as pessoas iam para Curitiba e tinham acesso a profissionais específicos e medicação necessária. Mas pelo fato de todo atendimento do Paraná estar em um único lugar, a demora era muito grande. Salientou que os que procurarem o serviço em Maringá serão atendidos de forma completa. Falou que muitos pacientes prejudicam a saúde procurando locais clandestinos e “o município vai lutar para que isso não aconteça mais.” Somente a parte cirúrgica é que continuará sendo realizada na capital do Estado.
Victor Cardoso
Foto – Reprodução
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