Em atos simultâneos todos os batalhões, inclusive o 4º. Batalhão de Maringá , fizeram ações domingo às 10h30 de homenagem a cabo Ricieri Chagas. Em Maringá a homenagem foi prestada em frente a Catedral Nossa Senhora da Gloria. Os policiais fizeram um minuto de silêncio e depois aplaudiram e acionaram as sirenes das viaturas. A morte cerebral de Ricieri foi confirmada no sábado em um hospital de Guarapuava, a cidade que viveu uma verdadeira noite de horror no dia 17. Três PMs ficaram feridos, entre eles o cabo Ricieri, que faleceu no domingo de manhã. Seguindo um desejo dele, a família doou os órgãos transplantáveis, que beneficiou cerca de oito pessoas. Segundo o Hospital São Vicente de Paulo, foram captados as córneas, o coração, rins, fígado, baço e linfonodos. O sepultamento ocorreu ontem no distrito de Palmeirinhas, a 20 quilômetros da área urbana de Gurapuava.
O policial morto estava saindo do quartel na viatura atingida pelos bandidos. Ele levou um tiro na cabeça, outro policial foi atingido em uma das penas e um terceiro foi salvo porque o aparelho celular que ele carregava no bolso da arda amorteceu o impacto da bala que não transpôs o colete a prova de balas. As forças de segurança do Paraná, com apoio de polícias de outros estados continuam procurando os bandidos abandonaram pelo menos oi carros na região da Palmeirinha e fugiram para o mato. Dois suspeitos de fazer parte do bando, que tinha cerca de 30 integrantes, foram detidos para averiguações mas depois, liberados.
“É com muito pesar que recebemos a confirmação da morte deste valente integrante da Polícia Militar do Paraná. O cabo Ricieri foi atingido enquanto defendia a população paranaense, à serviço da polícia, e jamais será esquecido por esse ato de bravura. Meus sentimentos à família. Que Deus receba esse valoroso homem”, disse o governador Ratinho Junior, que decretou luto oficial de três dias no Estado.
Passados 9 dias do clima de guerra levado à cidade por uma quadrilha de assaltantes a polícia não prendeu nenhum dos envolvidos na noite de terror.
Redação JP
Foto – G1