Há um conhecido deputado federal que diz praticar a política de resultados, sobretudo quando se trata de trazer verbas para Maringá e região e outros já o seguem, afirmando que político bom é ‘político de resultados’.
Estou entre os que entendem que vereadores, deputados e senadores são de resultado quando exercem com correção e rigor as duas principais atribuições de membros do legislativo: legislar, ou seja produzir, seja propondo ou aprovando leis de interesse coletivo e fiscalizar os atos do poder executivo e do próprio poder legislativo, com um rigor semelhante aos melhores investigadores das polícias do MP e dos observatórios sociais, inclusive na correta aplicação dos recursos indicados para aplicação nas suas bases, sem qualquer preocupação eleitoreira ou não republicana, e perigo que seus atos sejam revisados pelo STF, em casos de combate à corrupção.
A propósito, reflitamos sobre um texto que trata de ‘pessoas de resultados, cujo título original é: A conduta correta:
‘Em alguns ambientes e setores da sociedade, há uma extrema preocupação com resultados. Por exemplo, no meio empresarial o foco costuma ser o lucro. Nas escolas, a obtenção de boas notas. Em concursos, lograr aprovação.
Não há nada de errado em buscar eficácia no que se faz. O problema em supervalorizar os resultados é concluir que os fins justificam os meios.
Ou levar esse paradigma para todos os aspectos da existência. É ótimo quando bons resultados surgem. Mas, em variadas situações, eles não são o aspecto primordial. Em questões morais, não dá para agir a fim de obter a consequência mais favorável. Muitas vezes, apesar de um proveito mínimo ou inexistente, é preciso perseverar.
A respeito, convém refletir sobre a passagem Evangélica conhecida como o óbolo da viúva. Nela, Jesus afirma que duas moedas doadas por uma pobre viúva representavam mais do que os tesouros ofertados por outros mais abastados. Em uma visão objetiva e mundana, as amplas ofertas dos ricos certamente tinham maior valor. Mais coisas poderiam ser compradas com elas do que com os centavos saídos das mãos da viúva.
Ocorre que para essa a doação exigiu sacrifício, pois ofereceu o que lhe faria falta.
Extrai-se daí a lição de que a correção da conduta vale por si só.
Pouco importa que os resultados sejam insignificantes, pelos padrões do mundo. Este ensinamento é muito precioso.
Em questões capitais da vida humana, não dá para agir com base no interesse em atingir determinado fim. Quem age exclusivamente por interesse, ainda que esse seja bom, é moralmente frágil.
Se a conduta é difícil ou se o resultado demora, esmorece. Pode ficar tentado a alterar seu comportamento para melhorar a situação. Já quem se ocupa primordialmente do dever e nele encontra justificativa logra seguir firme. A dignidade vem do comportamento correto.
Quem consegue manter dignidade em face de situações muito adversas revela grande valor moral. Sinaliza estar disposto a acumular prejuízos os mais variados, para viver o que julga ser certo.
Imagine-se uma mãe cujo filho seja desequilibrado. Se ela não entender que seu dever reside em fazer o melhor, pode se sentir uma perdedora e desanimar. Ela não tem condições de alterar o caráter do filho à força. Pode educar, exemplificar e confiar na vida. Mas o filho se modificará em seu ritmo próprio.
Não é o resultado que confere o mérito, mas a dificuldade em manter a reta conduta. O resultado depende das injunções do mundo e da vontade alheia, sobre as quais não se tem domínio. Já o controle sobre o próprio comportamento é total. Pense nisso.’
A este texto, da Redação do Momento Espírita, temos pouco a acrescentar. Políticos bons são pessoas de resultado e pessoas de resultados são pessoas boas, honestas, éticas, preocupadas com a sociedade, que ama ao próximo, como nos recomendou o Mestre der Nazaré. Quando falamos de resultados, estamos nos referindo a bons resultados, porque há casos de resultados desastrosos, como o fruto da condução do governo central na atual pandemia do corona vírus e do STF na Lava Jato,com os recentes julgamentos. E falando em julgamentos, esses terão o julgamento justo e colherão o que plantaram na Terra, após a morte do corpo físico, não tenho a menor dúvida.
(*)Akino Maringá, colaborador do Blog do Rigon
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