Desde o início do enfrentamento da pandemia de Covid-19, a Prefeitura de Maringá tem tomado medidas para tentar desafogar os hospitais públicos e particulares, mantendo a atenção especial para casos da doença. De acordo com o secretário de Saúde, Marcelo Puzzi, não há necessidade de um hospital de campanha no município por conta da abertura gradual de leitos que vem acontecendo.
“O Hospital Municipal e o Hospital Universitário eram os únicos de referência SUS no atendimento da Covid-19. Em menos de três dias, numa parceria entre Prefeitura e Governo do Estado, foram abertos mais 10 leitos de pacientes com a doença no Hospital Municipal, que soma 35 leitos de UTI. Temos o Complexo Hospitalar Municipal formado pela UPA Zona Sul e o Hospital Municipal com capacidade de abertura de outros 15 leitos de UTI, isso a depender de corpo técnico e equipamentos. Abrimos também a UPA Zona Norte como hospital Covid-19, onde temos 25 leitos exclusivos para pacientes com a doença e três são de emergência, podendo ser até cinco emergenciais, caso necessário. A UPA Zona Norte é o segundo ponto de atendimento do município”, explicou Puzzi.
No início da semana a UBS Quebec foi transformada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) oferecendo 10 leitos de urgência e emergência. O secretário diz que isso faz parte do planejamento em gerar atendimento à população, sem que precise um hospital de campanha. Lembrou que esses hospitais necessitam de uma complexidade diferenciada de atendimento; essa demanda, segundo ele, está sendo montada nos hospitais.
Sobre as vacinas, Puzzi disse que vai até Curitiba para conversar com a coordenadoria de Vacinação e o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto, para discutir o assunto. Há a solicitação para que Maringá tenha uma entrega diferenciada por ser diferença, mas a chegada das doses ainda está incerta.
“Todas as doses que chegam são carimbadas com o grupo que deve receber. Por exemplo, os idosos com 80 anos ou mais. É preciso seguir essa regra. Espero que até o final de semana tenhamos mais doses para oferecer em Maringá”, concluiu o secretário de Saúde.
Victor Cardoso
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