Se o objetivo era assustar, assustou. Se foi uma ameaça, ninguém ousou menosprezar o possível “recado” e por isso a PM de Maringá recorreu ao esquadrão antibombas que veio de Curitiba para desarmar o artefato colocado em frente à TV Cultura, na Rua Santa Joaquina de Vedruna, zona 5. Tratava-se de um simulacro, mas os próprios integrantes do esquadrão recomendam que ninguém deve pagar pra ver. A descoberta do que parecia tratar-se de uma bomba caseira foi sábado à tarde e no início da noite o esquadrão antibombas já estava no local, onde detonou o simulacro.
O fato teve repercussão em todo o Estado e em Maringá a Prefeitura Municipal emitiu nota de repúdio à ameaça e solidarizando-se com os jornalistas e demais funcionários da emissora, afiliada da Globo : “Ratificamos nossa posição pela liberdade de imprensa e de expressão como direito fundamental em qualquer lugar do mundo e base para a construção de uma sociedade democrática e livre. Qualquer ação que vise intimidar ou impedir o trabalho sério dos jornalistas, em levar informação à população, merece nosso repúdio. Esperamos que os culpados sejam identificados e punidos nos rigores da lei”. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná (Sindijor Norte PR) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) também repudiaram a atitude terrorista e pediram “rápida investigação dessa barbárie”.
Redação JP
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