Início Maringá Prefeitura tem mais de 39 mil execuções fiscais em aberto, aponta Proge

Prefeitura tem mais de 39 mil execuções fiscais em aberto, aponta Proge

As decisões mais importantes de uma administração municipal passam pela Procuradoria-Geral do Município (Proge). O trabalho é feito em concordância com o Tribunal de Contas, um dos órgãos fiscalizadores. Em Maringá são 25 procuradores de carreira e outros funcionários administrativos divididos em núcleos como de licitação, pessoal e previdenciário, de urbanismo e fiscal. Esse processamento das execuções fiscais tem chamado atenção.

Atualmente são 25 mil processos como mandados de segurança, ações anulatórias e desapropriações em aberto. Quanto a assuntos de multas aplicadas pelo Procon, são outras 4,7 mil ações. Segundo o procurador-geral de Maringá, Douglas Galvão, o imposto que não é pago dentro do exercício torna-se dívida ativa e fica pronto para ser executado pela Prefeitura.

“É preciso tomar essa decisão para que não haja improbidade em relação a possível prescrição do direito de cobrar os tributos. Por exemplo, quem tem um imóvel é lançado o IPTU, mas se o valor não é recolhido, acaba sendo emitida uma certidão de dívida ativa juntamente com outros impostos que possam estar em débito. Dessa forma, se engloba em execução fiscal a taxa por má conservação de imóvel, multas do Procon, entre outras. Na verdade, o total de execuções fiscais beira a 39 mil, somando dos tributos municipais e as do Procon”, explicou o secretário em entrevista para a Rádio CBN Maringá.

A Proege em Maringá trabalha em parceria com o Conselho do Contribuinte que, se for indeferido em primeira instância o pedido de revisão ou isenção do imposto, o contribuinte pode entrar com recurso. Pedido passa por procedimentos burocráticos na Sefaz e é encaminhado para o Conselho de Contribuinte, que analisa a solicitação e define o que será feito. 

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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