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Maringá tem 239 casos e 19 óbitos por síndromes gripais

Maringá contabilizou 19 óbitos e 239 casos relacionados a Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) no mais recente boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) ontem, 12. O informe, que cobre o período de 29 de dezembro de 2024 a 7 de junho de 2025, apresenta um panorama preocupante da circulação de vírus respiratórios na região, com destaque para os casos de Influenza e Covid-19.

De acordo com o boletim, a Cidade registrou 27 casos e três mortes por Influenza A (H1N1) pdm09, um caso e uma morte por Influenza A (H3) sazonal, 31 casos e três óbitos devido a Influenza A não subtipado. Além disso, foram registrados um caso por Influenza B, 154 casos e quatro mortes relacionadas a SRAG por outros vírus respiratórios e 25 casos e oito óbitos por Covid-19.

O sexto informe epidemiológico de 2025 detalha que, em todo o Paraná, foram 12.011 casos de SRAG com hospitalização e 598 óbitos, dos quais 124 foram causados por Influenza e 79 por Covid-19.

Segundo o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, o aumento de casos, especialmente entre crianças e idosos, acende um alerta: “Vamos publicar os boletins semanalmente para permitir um acompanhamento mais preciso e ágil da situação no Paraná. O aumento de casos, especialmente entre o público infantil, exige vigilância contínua e respostas rápidas”.

VACINAÇÃO

Entre os óbitos registrados em todo o Estado, 245 pacientes apresentavam fatores de risco, como comorbidades ou idade avançada. A maioria não havia sido vacinada contra a gripe: 78,2% das pessoas com fatores de risco e 71,8% das vítimas fatais não haviam recebido a vacina contra a Influenza.

A faixa etária mais atingida pelas síndromes respiratórias continua sendo a de crianças menores de seis anos, seguida pelos idosos. A vacinação segue sendo uma das principais recomendações da Sesa para prevenção, especialmente no período de baixas temperaturas, quando a circulação de vírus respiratórios aumenta.

Os sintomas mais comuns das SRAGs incluem febre, calafrios, dor de garganta, tosse, coriza, dor de cabeça, perda de olfato ou paladar, dificuldade para respirar, dor no peito e coloração azulada nos lábios ou rosto. Estes sinais indicam evolução das síndromes gripais comuns para quadros mais graves, geralmente causados pelos vírus Influenza, SARS-CoV-2, Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e Rinovírus, os mais prevalentes neste período.

A vigilância dos casos é feita por meio das unidades sentinela de síndromes gripais, que coletam amostras em 34 serviços de saúde espalhados por 28 municípios do Paraná. As amostras são analisadas pelo Laboratório Central (Lacen) e os resultados alimentam o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), permitindo uma resposta mais ágil às oscilações no número de casos.

Da Redação
Foto – AEN

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