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Pesquisa Ipardes chega a Maringá

Maringá está entre os 131 municípios paranaenses que receberão, nesta semana, pesquisadores credenciados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) para a realização da Pesquisa por Amostra de Domicílios do Paraná (PAD-PR). A iniciativa é considerada o maior levantamento já realizado por um governo estadual no Brasil e busca identificar com mais profundidade o perfil socioeconômico da população paranaense.

Lançada em março deste ano, a PAD-PR é uma ação inédita que já visitou 139 cidades no Estado, com mais de 33 mil domicílios alcançados e 21.155 entrevistas realizadas até o momento. Na Cidade, os pesquisadores atuarão com visitas domiciliares, aplicando questionários sobre condições de moradia, trabalho, renda, escolaridade, hábitos e condições alimentares das famílias e a expectativa é alcançar até 60 mil residências em todo o Paraná até junho.

De acordo com o Ipardes, a pesquisa é mais ampla que a tradicional PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), realizada pelo IBGE. Enquanto a PNAD aplica até 20 mil entrevistas no Paraná, a PAD-PR já superou esse número.

A abrangência maior permitirá ao governo estadual, segundo o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, aprimorar políticas públicas com base em dados mais detalhados e atualizados. “Essas informações também serão úteis para o setor privado, que poderá direcionar investimentos conforme as características e demandas de cada região”, destacou.

Em Maringá, os moradores podem esperar visitas de pesquisadores devidamente identificados com coletes, crachás com foto e informativos sobre a pesquisa. As entrevistas têm duração média de 10 a 15 minutos, e todos os dados coletados são protegidos pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), com uso exclusivo para fins estatísticos e caso o morador não seja encontrado após três visitas, o Ipardes deixa uma correspondência para agendamento.

A pesquisa é financiada pelo Fundo Paraná, gerido pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), com recursos equivalentes a 2% da receita tributária anual do governo estadual. Os primeiros resultados estão previstos para serem divulgados ainda em 2025, por meio de um painel interativo com acesso público no site do Ipardes.

Da Redação
Foto – Reprodução

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