
A irmã relata que antes de Denis Alberto Tomé ser atingido pelas costas ele teria sido agredido e ameaçado pelo segurança que atirou.
O crime ocorreu na madrugada de domingo em uma casa noturna da Avenida Curitiba, em Maringá. Houve uma briga generalizada dentro do estabelecimento e a confusão acabou se expandindo para a parte externa. A vítima estava acompanhada do filho, da irmã e de um primo. De acordo com familiares, a irmã de Dênis teria sido agredida por um dos seguranças do estabelecimento durante o pagamento da comanda. Ao tentar defende-la, a vítima se envolveu numa briga com o atirador, que se apresentara como policial militar e atirou, de acordo com testemunhas , pelas costas. O filho da vítima tentou socorrer o pai e quando estava com ele nos braços, já morto, levou uma coronhada na cabeça.
Antes da confusão começar no caixa da casa noturna , Dênis, a irmã, o primo e o filho, se preparavam para retornar a Lobato onde a família reside. O atirador, que antes do homicídio se apresentou como policial militar, não seria nem PM e nem segurança da boate, segundo nota divulgada pelo jurídico da 212 Music Club, que informou: a empresa não contrata seguranças armados. O suspeito se apresentou à Polícia e disse que atirou quando tentou desarmar a vítima, versão contestada com veemência por Ana Paula Tomé, irmã de Denis. A arma do crime, que foi apreendida, tinha a numeração raspada.
O caso é investigado pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa de Maringá, que já pediu e obteve da Justiça a prisão preventiva de Fanuel de Oliveira, de 39 anos, o autor dos disparos. Aos policiais, Ana Paula contou que “naquela noite eu estava sendo agredida com um tapa, e quando meu irmão foi até lá para ver o que estava acontecendo, a briga se intensificou. De repente, ouvi dois disparos e vi meu irmão cair perto da grama. Depois, ele foi agredido com pauladas, até cair morto na esquina”.
Redação JP
Foto – Blog do Almenara