
De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, publicado na última quarta-feira, Maringá possui 1.311 casos notificados e 232 confirmações de dengue, quase o dobro da semana passada. No total, o Paraná contabiliza 47.144 notificações de dengue, com 9.421 casos confirmados e quatro óbitos em decorrência da doença.
No dia 25 de fevereiro, Maringá possuía 994 notificações e 114 casos confirmados da doença. A Cidade está inserida na 15ª Regional de Saúde, que, com 801 casos confirmados, é a 4ª região mais afetada pela arbovirose. Outros municípios da regional também estão enfrentando surtos, contribuindo para o aumento do número de notificações.
O mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, continua sendo o grande vilão da saúde pública. O Estado já registrou casos em 378 municípios, sendo que 262 têm registros confirmados da doença.
As principais regiões afetadas são a 14ª Regional de Saúde de Paranavaí (2.973 casos), a 17ª Regional de Saúde de Londrina (1.649 casos) e a 12ª Regional de Saúde de Umuarama (815 casos).
Ariana Z, moradora de Maringá, compartilhou sua experiência ao enfrentar tanto a dengue quanto a Covid-19. Para ela, a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti foi a mais difícil.
Em outro relato, uma mãe comentou também que, ao levar seu filho ao hospital, foram necessários três testes diferentes até que a dengue fosse finalmente diagnosticada, devido ao tempo de determinação dos sintomas.
Especialistas alertam que o teste sorológico para dengue deve ser realizado entre o 6º e o 10º dia após o início dos sintomas, embora também seja possível realizá-lo até o 20º dia. Esse exame, que envolve a coleta de sangue, não identifica todos os quatro sorotipos do vírus, mas é capaz de detectar os anticorpos produzidos pelo corpo em resposta à infecção.
Alexia Alves
Foto – Secretaria de Saúde