Início Maringá Roçadas são realizadas com ajuda de detentos da Colônia Penal

Roçadas são realizadas com ajuda de detentos da Colônia Penal

A Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Selurb) contou, nesse último fim de semana, com o apoio de 30 internos da Colônia Penal e Industrial de Maringá (CPIM), que integraram a equipe responsável pela manutenção de áreas verdes em diferentes regiões da Cidade.

O secretário de Limpeza Urbana, Vagner Mussio, explicou que essa parceria oferece benefícios tanto para a população quanto para os detentos, já que, a cada três dias trabalhados, os internos têm um dia reduzido da pena.

“Antigamente, eu usava os detentos na coleta de lixo, e hoje eles são distribuídos em vários setores da prefeitura, como, roçada e varrição. Nesse mutirão, a CPIM nos cedeu 30 homens para ajudar. Além de colaborarem com a Cidade, eles também ganham uma oportunidade de aprendizado e redução de pena”, afirmou Mussio.

Atualmente, o município conta com apenas 24 servidores efetivos para os serviços de roçada, um número considerado insuficiente. Apesar disso, a Prefeitura tem adotado estratégias para reforçar a equipe e espera regularizar os serviços nos próximos 30 dias.

Mussio também mencionou a necessidade de empresas terceirizadas para dar maior agilidade aos trabalhos. “Com uma boa empresa terceirizada, teríamos resolvido o problema do mato em Maringá. Estamos trabalhando para isso e buscamos outras alternativas para melhorar a situação”, afirmou.

A Secretaria Municipal de Limpeza Urbana estima que, entre janeiro e fevereiro de 2025, a Cidade ultrapassará 1 milhão de metros quadrados de roçadas realizadas apenas com servidores da Prefeitura.

Além disso, uma empresa terceirizada contratada para realizar a poda nos canteiros centrais iniciou os trabalhos há duas semanas, mas tem enfrentado dificuldades, realizando apenas 60 mil metros quadrados em oito dias úteis.

A Prefeitura está exigindo maior produtividade da empresa e reforço na equipe e equipamentos. “Essa empresa veio de Curitiba e se deparou com um tipo de mato diferente do que estavam acostumados. O mato é mais alto e os canteiros são mais largos. Estamos orientando a empresa a colocar mais pessoal e equipamentos para cumprir o contrato”, completou o secretário.

Alexia Alves
Foto – PMM

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