Em um ato de repúdio às medidas adotadas pelo Banco do Brasil, bancários da Cidade realizaram um protesto ontem, em frente à agência central. A manifestação, organizada pelo Sindicato dos Bancários de Maringá e Região, teve como objetivo denunciar as práticas arbitrárias e desumanas da instituição, especialmente as demissões em massa e o descumprimento de acordos salariais firmados em 2024.
De acordo com o Sindicato, a direção do banco tem descumprido promessas de criação de novos cargos e realocação de caixas, optando por demitir funcionários e reduzir o quadro de escriturários. A seleção para as poucas vagas disponíveis tem sido marcada por critérios subjetivos e também desrespeito a uma liminar judicial, o que tem gerado grande insatisfação entre os trabalhadores.
“Não vamos aceitar que o Banco do Brasil desrespeite seus trabalhadores, que são o verdadeiro motor da instituição”, afirmou Claudecir de Souza, presidente do sindicato. Ele ressaltou que o protesto é apenas o início de uma série de ações que visam garantir o cumprimento dos acordos e a defesa dos direitos dos bancários.
A perspectiva de perder o emprego tem gerado grande insegurança entre os bancários, já que muitos trabalhadores foram informados que serão demitidos a partir de 1º de fevereiro. A falta de garantias sobre a permanência na mesma cidade ou região tem agravado ainda mais a situação.
Diante do cenário de crise, o sindicato tem intensificado as ações de mobilização, realizando reuniões com representantes do banco e articulando ações com a Federação e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro.
Os bancários exigem o cumprimento imediato dos acordos salariais firmados em 2024, o respeito aos direitos dos trabalhadores, transparência nas relações com os funcionários e o fim das práticas arbitrárias. “Seguiremos firmes na luta pela dignidade e pelos direitos dos bancários. O Banco do Brasil precisa reconhecer e valorizar seu maior patrimônio: seus trabalhadores”, destacou Claudecir de Souza.
Alexia Alves
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