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Maringá deverá ter população de 474 mil habitantes até 2050

Maringá deverá ter 474 mil habitantes até 2050, segundo a nova projeção do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) divulgada ontem, que tem como foco as 399 cidades do Estado. Dessa forma, o município tem a população estimada de 425.983 habitantes em 2024, conforme dados divulgados em agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No último censo, o número de moradores era de 409.657.

Na contramão do Estado e do País, as Regiões Geográficas Intermediárias de Cascavel e Maringá devem seguir com suas populações crescendo mesmo com o cenário de redução estadual, com 2,51 milhões e 2,19 milhões, respectivamente, no final da primeira metade do século XXI.

Entre 2025 a 2035, cerca de 153 municípios deverão apresentar taxas positivas de crescimento. Já entre 2035 e 2050, este número cairá para 102. Em termos de comparação, no último período censitário, de 2010 a 2022, 229 municípios apresentaram este desempenho.
Isoladamente, as cidades que terão sua população aumentada de forma mais expressivas nos próximos 25 anos são Floresta, com 179,29% (passando de 12.173 para 33.998 habitantes); Mandaguaçu, com 125,93% (de 35.948 para 81.219); Vitorino, com 91,98% (de 10.731 para 20.601); Sabáudia, com 78,65% (de 9.725 para 17.393); Pontal do Paraná, com 76,70% (de 33.891 para 59.884); Sarandi, com 61,02% (de 130.263 para 209.750); Fazenda Rio Grande, com 58,45% (de 165.369 para 262.033); Francisco Alves, com 57,37% (de 8.724 para 13.729); Iguaraçu, com 56,45% (de 5.787 para 9.054); e Cambira, com 51,43% de crescimento em sua população (de 10.215 para 15.469 habitantes).

“Com esses dados, os prefeitos eleitos ou reeleitos terão à disposição informações para o planejamento das políticas municipais, como as relacionadas à saúde e educação”, ressaltou o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado.

Ele destacou que a dinâmica de populações do Paraná é bastante heterogênea. “Nós vamos ter um aumento até 2044, depois uma redução da população de jovens e aumento da população de idosos. A concentração ocorrerá nos locais onde já temos mais de 100 mil habitantes, incluindo também as regiões metropolitanas do Paraná”, concluiu.

Os contingentes populacionais projetados podem subsidiar o planejamento e a elaboração das políticas públicas do Estado, fornecendo parâmetros para a tomada de decisões, incluindo a construção de indicadores que exigem a variável populacional. Além disso, contribuem para que a sociedade e as organizações possam prever a demanda por produtos e serviços.

Além disso, Maringá foi eleita pela quarta vez a melhor cidade do Brasil para se viver, de acordo com o ranking do Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM), promovido pelo Macroplan. O levantamento reuniu os 100 maiores municípios do País. Em 2024, Maringá atingiu a melhor marca da história na pesquisa, com índice geral de 0,765.

Das últimas cinco pesquisas feitas pela consultoria, Maringá ocupou a primeira posição por quatro vezes: 2017, 2018, 2021 e 2024. O índice geral cresceu em relação aos anos anteriores em que o município liderou o ranking. Em 2017 o índice geral foi de 0,731, em 2018 foi de 0,748, em 2021 foi de 0,756 e em 2024 chegou a 0,765.  

Dos 15 indicadores avaliados no ranking, Maringá ficou em primeiro lugar em sete parâmetros e em segundo em outros dois:1°- Cobertura da atenção básica; 1°- Menor taxa de mortalidade infantil; 1°- Taxa de matrículas em pré-escola entre crianças de 4 a 5 anos; 1° – Atendimento de água; 1°- Atendimento de esgoto; 1° – Esgoto tratado; 1°- Coleta de lixo; 2°- Menor taxa de mortalidade prematura por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DNCT), por 100 mil habitantes de 30 a 69 anos; 2°- Ideb Ensino Fundamental II (Rede Pública).

Em mais de 10 anos, o município cresceu mais de 20 posições no ranking em quatro indicadores: 28 posições no Ideb Ensino Fundamental II (Rede Pública), 27 em atendimento de esgoto, 21 em taxa de matrículas em pré-escola e 20 em redução da taxa de mortalidade prematura por DNCT.

Da Redação
Foto – Reprodução

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