Depois de prender um agente de Maringá por envolvimento em esquema de corrupção na Ciretran de Sarandi, o Gaeco cumpriu mandados judiciais contra agentes de Londrina, acusados de beneficiar presos.
Os alvos são um analista judiciário do cartório da Vara de Execuções Penais e o outro é servidor do Patronato Penitenciário, contra os quais o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado cumpriu ontem mandados de busca e apreensão , além de medidas alternativas à prisão. Eles são investigados por interferir em processos para beneficiar presos da Penitenciária Estadual de Londrina.
Entre os benefícios concedidos a presos, conforme o Gaeco, estão a progressão antecipada de regime, o livramento condicional, a agilização de processos judiciais e a omissão de expedição de mandado de prisão. O Gaeco, que investiga outros casos semelhantes em todo o Norte do Paraná, não divulgou o nome dos suspeitos. Porém informou que os dois foram suspensos de suas funções. Por meio de nota, a Polícia Penal do Paraná reforçou a posição oficial da Secretaria de Segurança do Estado, que “ não compactua com qualquer tipo de irregularidade. Todos os casos desta natureza serão apurados com o rigor da lei e garantindo a transparência e a ética no serviço público”. Foram cumpridos ontem cerca de 19 mandados de busca e apreensão expedidos pela justiça de Londrina.
Redação JP
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