Maringá registrou um recorde de multas de trânsito nos primeiros quatro meses deste ano, totalizando 150.536. Os dados são da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob). Diante disso, em relação aos últimos 20 anos, no mesmo período, em 2004 foram 19.600. Já no ano seguinte, foram 15.000. Em 2006 foram 16.200, em 2007 foram 15.800, em 2008 foram 19.800, em 2009 foram 23.100, em 2010 foram 34.600, em 2011 foram 38.800, em 2012 foram 44.400, em 2013 foram 45.000, em 2014 foram 89.200, em 2015 foram 83.800, em 2016 foram 96.200, em 2017 foram 33.500, em 2018 foram 140.200, em 2019 foram 106.000, em 2020 foram 64.000, em 2021 foram 95.700, em 2022 foram 78.100, e em 2023 foram 60.800.
Consequentemente, entre janeiro e maio do ano passado, o município estava sem os radares, pois estava no período de troca de equipamentos. Além disso, para as 150.536 multas aplicadas entre janeiro e abril deste ano, 105 mil foram autuações para motoristas que estavam dirigindo acima da velocidade permitida para a via.
Segundo o secretário de Mobilidade Urbana, Gilberto Purpur, o setor de estatística acompanha o número de acidentes e de multas. “Esses dados brutos não refletem na realidade o que está acontecendo, como por exemplo, no ano passado tivemos poucas multas, não porque o motorista melhorou, porque houve a troca dos equipamentos, então os equipamentos deixaram de funcionar por seis meses. Então, esse comparativo não é muito justo. O justo é você mensurar equipamentos, por multa, por mês. Esse número tem diminuído em quase 50%. Nós dobramos praticamente o número de faixas fiscalizadas, e o número de multas por mês tem continuado o mesmo”, diz.
Ainda de acordo com o secretário, é uma fiscalização que tem dado resultado. “Tem dezenas de pedidos para ampliar a rede na rua Distrito Federal, a população quer mais radares, na rua Marciano Halcuk também tem muitas queixas. A fiscalização só existe a pedido da população. A finalidade é baixar o número de mortes no trânsito. O maior pedido que a gente tem na Secretaria de Mobilidade é para combater o excesso de velocidade.”
Dessa forma, os redutores de velocidade são solicitados pela população constantemente. “O redutor é quando você baixa a velocidade para 40, coloca um display, aquele luminoso, e isso só é colocado para locais de alto trafego de pedestres, como porta de escolas, igrejas, hospitais. Ele está substituindo uma lombada física que tem restrições legais”, explica Purpur.
Da Redação
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