O Aeroporto de Maringá destinou esta semana R$ 549 mil em dividendos para a Prefeitura de Maringá, que detém 100% do capital da empresa. No ano passado, pela primeira vez em 14 anos, o município zerou o prejuízo acumulado da Terminais Aéreos de Maringá SBMG S/A.
No ano passado, o Aeroporto de Maringá teve lucro líquido, ou seja, diferença entre receitas e despesas, de R$ 6 milhões. Desse valor líquido, houve a compensação total dos prejuízos acumulados, no valor de R$ 2,2 milhões, e a separação da reserva legal, de R$ 186 mil. Com isso, a base de cálculo para distribuição dos dividendos foi de R$ 3,5 milhões. O valor de R$ 549 mil em dividendos teve correção mensal.
O superintendente do Aeroporto, Fernando Rezende, explica que as ações do município garantiram a diminuição progressiva do prejuízo acumulado anteriormente. “Temos um cenário positivo, de diversos investimentos e modernização contínua. O Aeroporto já teria conquistado o superávit há alguns anos, mas o cenário da pandemia da Covid-19 impactou os serviços aéreos. No passado, conquistamos esse avanço histórico e temos perspectivas ainda melhores para 2024, incluindo novos recordes de passageiros e receitas”, afirma.
No ano passado, o aeroporto registrou fluxo de 681.241 passageiros, entre embarques e desembarques. O número representa aumento de 21% em comparação com o período anterior, quando 563.195 pessoas passaram pelo local. Em 2023, o local bateu recorde em receitas, com mais de R$ 26,7 milhões no acumulado do ano.
No início deste ano, o aeroporto começou a operar com o ILS, novo sistema que permitirá pouso em situações de baixa visibilidade, como nevoeiros fortes, está sendo finalizada a construção da usina de geração de energia fotovoltaica no Aeroporto de Maringá e a companhia Azul anunciou a duplicação dos assentos para o Aeroporto de Maringá.
Da Redação
Foto – Reprodução
