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Índices de modernidade

Em geral se associa a ideia de modernidade a tudo aquilo que agregue melhor qualidade à vida das pessoas. No mundo do trabalho e dos negócios isso é especialmente importante, na medida em que resulte em maior grau de satisfação para o cliente ou comprador e consequentemente maior lucro para quem vende algo ou presta algum serviço.

     Dá gosto entrar numa empresa moderna e observar em cada detalhe a preocupação de servir bem. Tudo é preparado para agradar em todos os sentidos a todos os sentidos: aos olhos (luzes e cores repousantes); aos ouvidos (música suave); ao olfato (ambiente limpinho e cheiroso); ao tato (poltronas e sofás confortáveis); ao paladar (café, cappuccino, chá).

      Tais manifestações de cordialidade começam na recepção, de modo que você logo à chegada já se sente importante. Pessoas bem-treinadas para a função estão ali com um sorriso discreto e amigo, oferecendo informações e acompanhando o cliente até o local onde será atendido por alguém capaz de prestar da melhor maneira o serviço desejado.

     Isso tudo está na lista do que se costuma classificar como “índices de modernidade. Todavia, o que faz de fato diferença são dois itens fundamentais: honestidade e solidariedade social.

     A honestidade tem início na maneira como são tratados os colaboradores: remuneração digna, respeito, oferta de condições para aperfeiçoamento profissional etc. Completa-se com a alta qualidade dos produtos e serviços e com a adoção de rigorosas normas de conduta e zelo pelo bom nome da organização. A soma desses cuidados cria um clima de confiança que irmaniza as partes envolvidas. O cliente ou comprador sabe que está lidando com gente boa e séria, que faz tudo certinho e dentro da lei. Tem portanto certeza de que que ali será bem atendido e jamais será enganado. Por isso volta sempre. 

     Finalmente, a característica mais marcante do empreendedor moderno: a solidariedade social, ou seja, a participação voluntária e generosa na vida da comunidade, com a qual reparte prazerosamente os frutos do seu sucesso. Faz isso patrocinando projetos culturais, assistenciais etc., e assim ajuda a fazer do mundo um lugar mais ameno, seguro e bonito.

    Utopia? Nada disso. Nos países mais avançados esse modo de trabalhar e negociar já é visto como normal. Aqui mesmo em Maringá já temos vários exemplos de pessoas e instituições que põem em prática tais princípios, obtendo com isso excelentes resultados.

     Evidentemente, os índices de modernidade variam conforme o tamanho da empresa e o grau de profissionalização do trabalhador autônomo. Porém o que mais conta é a generalização de uma nova mentalidade, que aos poucos leva à convicção de que tudo fica melhor para todos quando todos procuram fazer tudo da melhor maneira possível.

A. A. de Assis
Foto – Reprodução

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