A Justiça Eleitoral de Maringá fez na última segunda-feira a retotalização dos votos da eleição para vereador do município em 2020. Desse modo, a medida foi tomada para recalcular o quociente eleitoral, segundo uma ação que pretendia anular os votos obtidos pelo Partido Liberal (PL).
A ação foi solicitada pelo diretório municipal do Podemos, que apontou fraude na cota de gênero, na quantia de candidaturas femininas por parte do PL no pleito daquele ano. Assim, com a anulação dos votos do PL, o único vereador eleito pela legenda em 2020, Dr. Manoel Sobrinho, que fez 1.563 votos, deverá perder a cadeira. Quem deve assumir a vaga é o primeiro suplente do Podemos, Jean Marques.
A retotalização foi acompanhada pelo corpo jurídico da Câmara de Maringá e pelo presidente do Legislativo, Mario Hossokawa.
Segundo Hossokawa, a Câmara deverá seguir o regimento interno. “Automaticamente já fomos notificados. O Jean Marques estava presente e ele já foi diplomado oficialmente como vereador. Cabe a nós seguir o que determina o regimento interno para que a gente notifique o vereador Dr. Manoel, para que ele tome ciência da situação e apresente a sua defesa no prazo de três dias úteis. Após decorrido esse prazo, nós vamos reunir a mesa e dentro de 48 horas precisamos tomar a decisão sobre a defesa, apesar que uma decisão como essa que já transitou em julgado no Supremo Tribunal Federal não tem o que a mesa decidir, só que o regimento interno determina que façamos dessa forma”, diz.
A assessoria do vereador Dr. Manoel informou por meio de nota que ele foi notificado ontem e que nesse meio tempo pode chegar uma resposta de um recurso que ele apresentou em Brasília. Se for favorável a ele, anula a saída dele e a posse do outro vereador, porém, por enquanto segue o rito da Câmara, e a princípio, Jean Marques pode assumir no dia 11 deste mês.
Da Redação
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