É o terceiro caso que a Delegacia da Mulher investiga em menos de um ano. Dois ginecologistas denunciados por pacientes já estão presos.
O terceiro caso a ser objeto de inquérito policial veio à tona na última quarta-feira, no mesmo dia em que chegava a 32 o número de boletins de ocorrência registrados contra Hilton José Pereira Cardim, preso pela Polícia em sua clínica na Avenida Rio Branco na última segunda-feira. De acordo com a delegada Paloma Gonçalves, os crimes envolvendo Hilton teriam começado a ser praticados em 2011 e já vinham sendo investigados há cerca de um ano.
“Ele se posicionava atrás dessas mulheres e ficava friccionando o seu órgão genital, todavia ele utilizava ali o pretexto de auscultar os órgãos internos dessas vítimas”, disse a delegada, que prendeu o suspeito quando apenas 8 mulheres o tinham delatado. A partir da divulgação do fato, não parou mais de surgir denúncias contra o segundo médico ginecologista a ser preso pela Delegacia da Mulher de Maringá. O primeiro detido , que já virou réu e cumpre prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica é Felipe Sá, contra o qual existem mais de 40 acusações.
O protagonista do terceiro caso, revelado em um programa policial de televisão quarta-feira à noite, ainda não teve sua identidade revelada. Um grupo de seis mulheres, encorajadas pela prisão de Felipe e Hilton, decidiram procurar a Delegacia de Mulher de Maringá para denunciar o ginecologista que as assediou. A exemplo do segundo investigado, o terceiro também seria professor do curso de Medicina da Universidade Estadual de Maringá. O Conselho Regional de Medicina informou que instaurou sindicância para apurar as denúncias contra o segundo médico , a exemplo do que havia acontecido com o primeiro, mas ainda não dispõe de informações oficiais sobre o terceiro caso.
Redação JP
Foto – Reprodução