Os vereadores aprovaram ontem em primeira discussão por 14 votos o fim da Lei Seca no vestibular da Universidade Estadual de Maringá (UEM). A lei foi implantada em 2008 e no ano passado foi suspensa para um teste, para ver se valeria a pena ser revogada. Alguns comerciantes da região pediam o fim da lei, pois prejudicaria os estabelecimentos. Diante disso, um projeto está sendo discutido para o encerramento da lei e precisa ser aprovado em segunda discussão. O próximo passo é ser sancionado pelo Executivo.
A justificativa dos autores, os edis Mário Verri e Mario Hossokawa, é que atualmente o vestibular da UEM ocorre apenas em um dia e é feito paralelamente em outras cidades do Estado. Assim, a aglomeração de jovens é menor em comparação com a realidade da época em que a “Lei Seca” foi criada.
Além disso, o país enfrenta uma grave crise econômica que poderá ser minimizada para os comerciantes estabelecidos na região da UEM, caso a lei seja revogada.
Consequentemente, era proibido a venda de bebidas alcoólicas na região da UEM durante o vestibular. A restrição foi adotada para tentar conter as aglomerações em volta da universidade em dias de vestibular, que geravam problemas no trânsito e reclamações dos moradores do Jardim Universitário.
A Lei Seca era válida para o quadrilátero no entorno da UEM, entre as avenidas Colombo e Morangueira e também nas ruas Vitória e Quintino Bocaiúva. Quando a lei foi aprovada, o vestibular tinha três dias e todas as provas eram feitas em Maringá.
Da Redação
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