Fiscais em Maringá estão conferindo imóveis que não conseguem entrar com a ajuda de um drone. Em um quintal, o alvo foi uma piscina, que mesmo do lado de fora, foi possível ver com clareza. Além disso, também é possível vasculhar todo o quintal. Na mesma casa, outros problemas foram encontrados, como pneus jogados a céu aberto.
De acordo com o diretor de Vigilância em Saúde, Eduardo Alcântara Ribeiro, em cerca de 90% dos casos é possível resolver de alguma forma, adentrando no imóvel quando está abandonado, com a autorização do vizinho para observar o imóvel, as vezes até uma escada ajuda. “Em situações muito específicas é preciso judicializar para a entrada no imóvel ou a gente utilizar ferramentas como o drone. A gente tem procurado de todas as formas identificar as irregularidades para que os responsáveis sejam notificados e multados, para eliminar os focos de dengue”, diz.
Apenas neste ano já foram realizadas 68 notificações e aplicadas 10 multas em imóveis com possíveis focos com mosquito da dengue no município. O valor da multa para imóveis residenciais é de R$ 1 mil e para o comércio R$ 3 mil.
Atualmente em Maringá a fiscalização está monitorando 180 piscinas, tanto de imóveis vazios quanto ocupados. Quando apresentam problemas com a manutenção, os responsáveis são notificados e caso não regularizem a situação, são multados. Também é jogado onde é possível um larvicida na piscina. Caixas d’água, vasos sanitários e alguma estrutura como calha, que acumulam água também podem receber o larvicida, que é fornecido pelo Ministério da Saúde.
Da Redação
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