Início Destaques do Dia UEM está entre as 22 melhores instituições de pesquisa da América Latina

UEM está entre as 22 melhores instituições de pesquisa da América Latina

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) está entre as 100 melhores instituições de pesquisa do Brasil e entre as 200 da América Latina. No grupo das universidades estaduais, a UEM teve a melhor posição nesta edição, saltando da 27ª posição nacional do ano passado para a 17ª em 2024, e da 49ª colocação para a 22ª da América Latina. A instituição é vista como a segunda melhor do Estado, entre públicas e privadas. Além da UEM, A UEL, de Londrina, UEPG, de Ponta Grossa e a Unioeste, do Oeste do Paraná também surgem entre as 100 melhores.

Dessa forma, a classificação está na edição deste ano do ranking internacional Alper-Doger Scientific Index, que também destacou os pesquisadores relacionados a essas instituições.

No total, foram ranqueadas 1.830 organizações, públicas e privadas, na região latino-americana, sendo 576 brasileiras, entre universidades, institutos, hospitais e empresas.

O sistema de classificação e análise Alper-Doger tem como base o desempenho científico e o valor agregado da produtividade científica de cientistas de maneira individual. O índice pondera, entre outros fatores, a quantia de citações por publicação dos pesquisadores como métrica de avaliação das instituições.

O objetivo é apresentar profissionais com trabalhos importantes, bem como universidades e institutos com capacidade de atrair cientistas de excelência.

PESQUISA GENÉTICA

Um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) busca há 15 anos a melhoria genética de tilápias do Nilo, a espécie de peixe mais produzida e de grande importância comercial no País.

Com isso, o Programa de Melhoramento Genético de Tilápias do Nilo (Tilamax), criado pelo grupo de Pesquisa PeixeGen da universidade avançou com as teses de mestrado de duas pesquisadoras de Moçambique, Carla Finiosse e Nareta Figueiredo.

As pesquisas proporcionaram um avanço nos estudos para o desenvolvimento de material genético que não precisa de reversão na produção. Atualmente, o modo mais usado para o cultivo desta espécie é o monosexo, sendo somente machos, pois o peso da fêmea oscila entre 70% a 75% do macho. O trabalho das pesquisadoras africanas aponta diminuição da diferença de pesos entre os animais com uso do material genético no acasalamento: as fêmeas passaram de 72% do peso do macho para 82% em viveiros escavados e para 80% nos tanques-rede.

Os mestrados das moçambicanas foram estudos adicionais dentro da Pesquisa PeixeGen. Nareta Figueiredo pesquisou o “Dimorfismo sexual para o peso corporal de tilápias do Nilo” e conseguiu aperfeiçoar a metodologia para o processo de seleção de famílias reprodutoras, diminuindo a diferença entre macho e fêmea.

Da Redação
Foto – Reprodução

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