A semana de programação do projeto unificado “Convite às Artes” da Secretaria Municipal de Cultura de Maringá (Semuc) tem atrações nas áreas de dança, música, literatura e teatro. O evento é gratuito.
A primeira atração é na literatura. A oficina “A recitação de poesias como criação teatral” ocorre até quinta-feira (29) no Centro de Ação Cultural Márcia Costa (CAC) das 14h às 18h. Dessa forma, é necessário fazer inscrição online. O espaço fica localizado na rua XV de Novembro, 514, Zona 01 (na esquina com a Getúlio Vargas). A classificação é para 16 anos.
Ministrada pelo ator e pesquisador Lucas Fiorindo, a oficina é fruto da pesquisa artística acerca da transposição da poesia escrita em poética teatral. A oficina é uma introdução a várias técnicas e percepções, partindo da interpretação da poesia escrita com a reconstrução imagética, ou seja, a técnica das imagens mentais para a ativação vocal e musical – no ritmo (métrica) e nas entonações (nexo). Depois é buscada a recriação do ‘eu-lírico’ em personagem dramático e a conversão dos signos poéticos em procedimentos cênicos no espaço, tempo, corporeidade/movimento/ação, emoção, figurinos, objetos, cenários.
Lucas Fiorindo é ator-pesquisador. O solo “Ficções do Interlúdio” é prova estética dessa pesquisa. É diretor artístico da “Marta, Marta…” Teatro em que dirigiu nas montagens “Antígona d.C.” (2023) e “Três nomes de Maria” (2022).
Amanhã o convite é para a dança. O espetáculo “Morada”, da Cia. Experimental de Dança (CED) começa às 20h, no Teatro Reviver Magó (Praça Todos os Santos, s/n, na Zona 2). A classificação é livre. Já na quinta-feira (29) terá o DesaguarSendo Show”, de Barbara Bittencourt às 20h no Teatro Barracão Paulo Mantovani (Praça Professora Nadir Cancian, na Zona 7). A classificação é livre.
A programação termina na sexta-feira (1º) com “Isolado – Este lado para dentro”, de Mateus Moscheta. O espetáculo será às 20h no Teatro Barracão Paulo Mantovani (Praça Professora Nadir Cancian, na Zona 7). A classificação é livre.
Baseado na pesquisa corporal e na linguagem do palhaço pela capacidade poética e crítica, o espetáculo ressignifica a realidade de modo lúdico e metafórico.
Da Redação
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