Início Destaques do Dia Maringá registra maior número de violência contra idosos em cinco anos

Maringá registra maior número de violência contra idosos em cinco anos

Maringá registrou em 2022 26 casos de violência física contra idosos. Já no ano passado o número subiu para 39, sendo o maior número dos últimos cinco anos.  Casos de violência psicológica foram cinco em 2022 e cinco em 2023. Houve um caso de violência sexual em 2022 e quatro no ano passado.

Há também situações de negligência ou abandono, sendo 37 em 2022 e 34 em 2023. No total foram registrados 351 casos de violência desde 2018. Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde.

Dessa forma, existem 75 mil pessoas a partir dos 60 anos no município, segundo o Censo Demográfico 2022 e 11 Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), públicas e privadas. Juntas, abrigam 199 idosos. Além disso, conforme a municipalidade existem 7.476 idosos que moram sozinhos.

COMO DENUNCIAR

O Disque Idoso Paraná está disponível nos 399 municípios do estado de forma gratuita e sigilosa. Pelo canal, coordenado pela Secretaria da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), além de denunciar atos que violem direitos da pessoa idosa, a população pode receber informações e orientações.

O serviço funciona por meio do telefone 0800-141-0001 e do e-mail disqueidoso@seds.pr.gov.br

Outros canais também recebem denúncias de violência contra o idoso, como o 190, da Polícia Militar (PM), o Disque Denúncia no 181, e o 197, da Polícia Civil.

ORIENTAÇÃO

Esses episódios reforçam a necessidade de responsabilidade da família, ainda que os idosos estejam em casas de apoio. É importante que a família tenha essa consciência, porque o primeiro responsável pra cuidar do idoso é a família.

Ao escolher uma instituição de longa permanência, os responsáveis pelo idoso devem verificar a regularidade do local. O Ministério Público do Paraná recomenda verificar se a instituição está cadastrada no Conselho Municipal da Pessoa Idosa e se tem um alvará sanitário.

Ainda segundo o órgão, primeiro a família deve procurar saber se a entidade é regularizada e depois visitar, ver a estrutura, entrar na entidade, ver o quarto, ir na hora da refeição.

Da Redação
Foto – Reprodução

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