A 15ª Regional de Saúde de Maringá é a terceira com mais casos de dengue, com 1.155, segundo o primeiro boletim epidemiológico da doença deste ano divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) ontem. O 18º Informe Epidemiológico confirma 3.234 novos casos, chegando a 9.189 no total. Não existem novos óbitos. São 48.266 notificações.
As 22 Regionais de Saúde (RS) possuem casos confirmados, sendo que a 16ª RS de Apucarana tem a maior quantidade de casos positivos, 1.488. Na sequência vem a 17ª RS de Londrina 1.423, e 14ª RS de Paranavaí 1.013. São 254 cidades com casos confirmados: Londrina 1.177, Apucarana 801, Maringá 733, Jandaia do Sul 479, Capitão Leônidas Marques 422, Santa Izabel do Oeste 401, Paranavaí 358, Jacarezinho 333 e Paranaguá 325.
A dengue apresenta um comportamento sazonal, com maior surgimento de casos em período mais quente e úmido, típico dos climas tropicais. “No verão devemos ficar ainda mais atentos e redobrar os cuidados. Faço um apelo para que toda a população faça a sua parte na remoção de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
AÇÕES
Com o intuito de evitar os casos graves e óbitos por dengue, a Sesa em parceria com as secretarias municipais de Saúde está realizando as ações dos planos de contingência nos vários níveis de resposta para o enfrentamento da doença segundo a situação epidemiológica de cada cidade.
Dessa forma, são ações que passam desde o controle vetorial no bloqueio de casos, mutirões de remoção de criadouros e até a utilização de equipamentos motorizados (fumacê) para diminuir a infestação, assim como ações de vigilância epidemiológica para identificar as fragilidades e indicar as correções necessárias no apoio da gestão.
A Sesa está acompanhando os serviços de assistência aos pacientes suspeitos de dengue para que em alta demanda seja feito de modo correto o manejo clínico conforme o fluxograma de classificação de risco, para que haja disponibilidade de apoio laboratorial.
Outro fator importante neste momento é a mobilização dos comitês municipais de controle da dengue para que a ação de enfrentamento seja interinstitucional. O Estado vem monitorando todas as cidades em situação de risco e alerta para possíveis ações de apoio e intervenção.
SINTOMAS
A transmissão da dengue acontece durante a picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado com o vírus. Depois da picada os sintomas podem aparecer em até 15 dias.
Geralmente, a primeira manifestação da dengue é febre alta (39°C a 40°C) que dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Podem ocorrer manchas que atingem a face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também são outros sintomas.
“A população precisa estar atenta e a qualquer um desses sintomas procurar um atendimento médico sem fazer uso de qualquer medicamento sem prescrição. Quanto antes for diagnosticada, menores são as chances de complicações pela doença”, revelou Beto Preto.
CHIKUNGUNYA E ZIKA
O mosquito Aedes aegypti também é responsável por transmitir a zika e a chikungunya. No decorrer deste período, o Paraná já confirmou 44 casos de chikungunya sem nenhum óbito. Com relação ao zika, não foram registrados casos no Estado.
Da Redação
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