A pesquisa mensal sobre o preço da cesta básica realizada pelo Procon registrou diferença de até 223,83% no levantamento deste mês. Foram comparados preços de 20 produtos em 11 supermercados.
O item com maior diferença foi o sabonete com barra de 85 gramas. O mais barato custa R$ 0,92 e o mais caro R$ 2,98, sendo uma economia de R$ 2,06 para quem comprar onde está mais barato.
Já nos alimentos, a maior diferença ficou com a farinha de mandioca. A embalagem de um quilo teve variação de 159,92%, com a mais barata a R$ 4,79 e a mais cara a R$ 12,45, isto é, uma economia de R$ 7,66.
Segundo o coordenador do Procon, Flávio Mantovani, a grande diferença entre os produtos revela o quanto a pesquisa é essencial. “Se o consumidor pesquisar primeiro e comprar onde está mais barato, fará uma grande economia no orçamento familiar.”
Comparando todos os produtos, o preço médio da cesta básica em dezembro ficou em R$ 136,91, sendo a mais barata por R$ 118,12 e a mais cara por R$ 157,24, sendo uma diferença de 33,12%, o que gera uma economia de R$ 39,12 se forem comprados os produtos mais baratos da cesta.
ÍNDICE
O Índice de Preços Regional Alimentos e Bebidas (IPR-Alimentos e Bebidas), calculado pelo Ipardes, registrou um aumento de 0,92% em novembro, dando sequência à variação de 0,03% observada em outubro. No ano, no entanto, a variação acumulada é de -1,94% e nos últimos 12 meses, de -2,59%, apontando queda nos preços médios para os consumidores em relação ao ciclo de 2022.
Com exceção de Maringá, em que o IPR manteve-se estável no último mês, os demais municípios analisados apresentaram altas. A maior ocorreu em Londrina, 1,58%, seguida por Ponta Grossa, 1,25%, Foz do Iguaçu, 1,22%, Cascavel, 1,05% e Curitiba, 0,42%.
Da Redação
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