Além das prisões o Gaeco cumpriu 93 mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Engenho.
As investigações apuram a possível constituição de uma associação criminosa estabelecida na região de Londrina, com atuação em todo o Norte do Paraná e ramificações nos estados de São Paulo, Goiás e Santa Catarina. O grupo atua na prática de usura, tráfico de drogas, comércio ilegal de armas de fogo e lavagem de dinheiro. Os mandados foram cumpridos em Londrina, Cambé e Ibiporã (Região Metropolitana de Londrina), Foz do Iguaçu (Oeste), São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba), Curitiba, Itapema (SC), Paranaíba (MS), Marília (SP) e Goiânia (GO). As forças de segurança reuniram policiais civis e militares, inclusive da Rotam e do Batalhão de Polícia de Choque, com apoio de cães farejadores.
As investigações que deram origem à megaoperação dessa terça-feira, começaram no início de 2022. Na coleta de provas, constatou-se que um dos maiores traficantes de Londrina, condenado definitivamente a 12 anos, 8 meses e 13 dias de prisão pelos crimes de associação para o tráfico e tráfico de drogas, escondia-se em um condomínio de luxo na cidade de Cambé. De lá, conforme apurado pelo Ministério Público, ele comandava um grande esquema criminoso, com movimentação de R$ 400 mil por semana.
O esquema incluía a aquisição de imóveis em nome de terceiros, como apartamentos de luxo em Londrina e no litoral catarinense, além de casas populares que geravam rendas de aluguel ao chefe do grupo criminoso. Ainda foram colhidos elementos probatórios indicando que a associação criminosa comercializava armas de fogo e drogas ilícitas, tendo vínculo com outros traficantes da região Norte do Paraná. Os mandados judiciais foram expedidos pela Vara Criminal de Cambé.
Redação JP
Foto – Gaeco