A troca de tiros ocorreu ontem no Contorno Norte de Maringá , onde tombaram  dois envolvidos na morte de um cabo da PM em Cianorte.

Os dois homens mortos eram suspeitos também de participar de vários assaltos, inclusive um ocorrido recentemente contra uma agência bancária do Paraguai, de onde a quadrilha levou 11,7 milhões de dólares em espécie. A Polícia Militar, cuja inteligência vinha monitorando os dois marginais, informou que eles faziam parte da poderosa quadrilha que já perdeu outros dois  integrantes em troca de tiros com as forças de segurança da região Noroeste do Paraná. Os dois  morreram após enfrentar uma tropa de choque da PM em Cianorte no início da noite do dia 17 de outubro, quando o cabo Reinaldo José Grozi, então comandando a Rotam, levou um tiro no peito e morreu horas depois no hospital.

Segundo a corporação, cinco suspeitos estavam em um carro prata quando uma equipe da Rotam os abordou na saída de Cianorte para Maringá . O condutor do carro não obedeceu a  ordem de parada e tentou fugir. Houve perseguição e troca de tiros. Foi nessa troca que o cabo Reinaldo perdeu a vida.

A tiroteio de ontem em Maringá envolveu dois integrantes da organização criminosa que haviam escapado nos confrontos anteriores. Milton de Souza Morais de Carvalho, de 35 anos, vulgo “Miltinho do 15”, e Adilson Gonçalves de Souza, de 39 anos, vulgo “Máscara”, estariam jurados de morte pelo PCC, de cuja organização criminosa se desgarraram para integrar o Comando Vermelho. Os dois teriam fugido do Complexo Penitenciário de Piraquara em 2017. Desde então, cometeram  vários crimes,  como participar do  assalto a uma transportadora de valores na fronteira do Brasil com o Paraguai, considerado o maior roubo ocorrido naquele  país. O grupo  composto na ocasião por 40 homens armados, saiu da ação criminosa com 11,7 milhões de dólares em espécie .

Redação JP
Foto – RPC