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Tese do suicídio não cola e marido vira réu pela morte da policial

O Ministério Público conclui que houve feminicídio e a Justiça aceita denúncia contra o homem que matou a policial militar em Maringá

De acordo com o MP, Daniela Carolina Marinelo Martins foi baleada na cabeça quando estava deitada. O marido tentou simular um suicídio, mas os exames de balística concluíram que a arma estava na mão de outra pessoa, no caso, Kenny Aisley Rogério Vasconcelos Martins. O crime ocorreu no dia 1º de setembro na residência do casal. Com a decisão da Justiça de acatar a denúncia do promotor, o marido virou réu por homicídio com quatro qualificadoras: motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima, feminicídio e por emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido. Kenny foi preso em flagrante.

O casal estava junto há um ano, mas a relação foi oficializada com o casamento um mês antes do assassinato. Conforme a acusação, o réu se mudou para a casa de Daniela e dos três filhos dela. As brigas entre o casal eram constantes, segundo vizinhos”. O Ministério Público sustenta que o marido tinha um comportamento controlador e vigiava as conversas da esposa, inclusive nas redes sociais. O inquérito policial aponta que Kenny teria simulado o suicídio da mulher, posicionando o cano da arma na lateral direita do crânio dela. Em depoimento, ele disse que a esposa estava em pé no momento do disparo, o que foi desmentido pela perícia.

Redação JP
Foto – Reprodução

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