A 15ª Regional de Saúde, que atende Maringá e região, atingiu 168 casos de dengue e nenhum óbito, conforme o novo boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) divulgado ontem. Dos 168 casos, 148 são autóctones isto é, contraídos dentro da Cidade, e quatro importados, sendo contraídos fora.
No Paraná, são 149 novos casos e nenhum óbito pela doença. O período sazonal 2023/2024, que teve começou em 30 de julho deste ano, totaliza 913 casos confirmados em todo o Estado, sem mortes.
O 5º Informe Epidemiológico da Vigilância Ambiental da Sesa registra também 3.479 casos em investigação e 3.136 descartados. Das 399 cidades, 93 apresentaram casos autóctones, quando a doença é contraída localmente, e 266 registraram notificações.
As regionais com mais casos confirmados de dengue até ao momento são Londrina (193), Maringá (168), Paranaguá (122) e Foz do Iguaçu (122). As regionais de Irati, União da Vitória e Pato Branco seguem sem casos confirmados. A região de Telêmaco Borba teve somente um caso e Guarapuava, dois.
CHIKUNGUNYA
O mosquito Aedes aegypti também é responsável pela transmissão de zika e chikungunya. Ao longo deste período não existiu confirmação de casos de zika, sendo apenas dez notificações. O novo boletim confirmou ainda três novos casos de chikungunya. Desde o começo do período sazonal, existiu o registro de nove casos.
CUIDADOS
O melhor modo de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada, que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, lagões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.
Além disso, roupas que minimizem a exposição da pele ao longo do dia, ou seja, quando os mosquitos são mais ativos, proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser uma das medidas adotadas, especialmente no decorrer de surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros são uma boa proteção para aqueles que dormem durante o dia, como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos.
No momento, só existe uma vacina contra a dengue registrada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que está disponível na rede privada. Ela é usada em três doses no intervalo de um ano e só deve ser aplicada, conforme o fabricante, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Anvisa, em pessoas que já tiveram pelo menos uma infecção pela doença.
Esta vacina não está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), porém, o Ministério da Saúde acompanha os estudos de outros imunizantes.
Maynara Guapo
Foto – Reprodução