A 24ª edição da Expoflor começa hoje e segue até o dia 11 de setembro, das 9h às 21h, na Praça Deputado Renato Celidônio, ao lado do Paço Municipal de Maringá. O evento é organizado pelo Lions Clube, com o apoio do Provopar e da prefeitura.
Haverá uma variedade de flores disponíveis para venda. Os preços vão de R$ 5 até mais de R$ 1 mil, como no caso de orquídeas raras, como revela o presidente do Lions Cidade Canção, Gerson Martins. “É bem bacana, tem suculentas, que são um sucesso, todo mundo tem em casa, orquídeas de várias cores, rosas, cravos, lírios, é a coisa mais linda. Elas vêm da região de Holambra, São Paulo, e também de fornecedores daqui da região. Quando começa a barraca ali, é uma loucura, o pessoal fica parando e perguntando os tipos de flores que vão ter, se a gente vai ter orquídea, tem de até R$ 1.200,00. É todo tipo de planta, todo tipo de flor, árvores frutíferas de todas as espécies. É a maior variedade de plantas oferecidas para a comunidade de Maringá”, diz.
Parte da renda arrecadada vai ajudar instituições como o Asilo Wajunkai, Albergue Santa Luiza de Marilac, Núcleo Social Papa João XXIII e a Associação de Apoio ao Fissurado Lábio Palatal de Maringá (AFIM).
No ano passado, o total das vendas chegou a quase meio milhão de reais. Para esta edição, a expectativa é um aumento de 10% a 20%.
Ana Claudia Tofalini é diretora da AFIM, que atende quase 500 pacientes de Maringá e região. Ela explica que na participação anterior na feira, o dinheiro foi usado para reformar um toldo. Desta vez, a reforma será nas calçadas. Além disso, para participar da feira todos os dias sem ter prejuízo no trabalho da entidade, o trabalho de voluntários que passam o dia atendendo ao público ao longo do evento é primordial. “A contribuição da sociedade como um todo é muito importante para todas as entidades, porque a gente tem convênios com a prefeitura também. Cada entidade é de uma forma. A AFIM tem convênio com a Secretaria de Assistência Social, Secretaria de Saúde, Secretaria Estadual de Educação, mas que são verbas para a gente fazer determinadas coisas, conforme projetos que a gente apresenta. Existem outras demandas que os projetos não contemplam, e recursos do poder público não são suficientes para a manutenção da instituição. Então, participamos desses eventos para que a gente possa melhorar a qualidade do atendimento que a gente oferece para os pacientes.”
Marcos Ernega é supervisor administrativo no Albergue Santa Luiza de Marilac e também reforça a importância do trabalho voluntário e da participação da comunidade, comprando os produtos que estarão expostos. “Sem os voluntários, não conseguimos estar lá o tempo todo. São aqueles que chamamos de “Amigos do Albergue”. Nós temos um cadastro de pessoas que normalmente se habilitam e procuram o Albergue para prestar um trabalho voluntário no dia a dia. Alguns vem para trabalhar na cozinha, ajudar na nossa gestão. Essas pessoas são as principais que vão trabalhar com a gente lá. Algumas empresas também que são voltadas para o comércio geral, mas que desenvolvem um trabalho social, também se oferecem. Esse ano nós tivemos a surpresa de algumas empresas oferecerem os colaboradores para prestarem esse serviço voluntário. Nós estamos com a intenção de reformar o espaço, para ampliar o atendimento à população, em especial a população que está em situação de rua”, afirma.
Maynara Guapo
Foto – Reprodução
