Maringá foi premiada na 18ª ′Mostra Brasil, aqui tem SUS′, no decorrer do Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, entre iniciativas de cidades de todo o Brasil. A Prefeitura foi reconhecida pelo projeto ′Ambulatório Transexualizador′, para atendimento médico de transexuais e travestis no processo de transição hormonal e pela experiência de uso de práticas integrativas e complementares no cuidado de pessoas em situação de rua.
As ações realizadas pela gestão municipal foram premiadas entre 534 trabalhos de todo o Brasil selecionados para a etapa final. Além dos dois projetos vencedores, a Cidade também concorreu com projeto de saúde bucal feito em escolas.
O secretário de Saúde, Clóvis Melo, recebeu a premiação na noite da última terça-feira (18) ao longo do congresso, que reuniu representantes de secretarias de todo o Brasil em Goiânia (GO). “O reconhecimento reforça a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) e das políticas públicas exitosas desenvolvidas pelos municípios”, diz o secretário.
Para o prefeito Ulisses Maia as iniciativas selecionadas fortalecem o compromisso da administração municipal em desenvolver políticas públicas na área da saúde voltadas para inclusão e bem-estar da comunidade. “Investimos em serviços de qualidade e garantimos o atendimento de excelência. A saúde pública tem papel fundamental não apenas para o bem-estar da comunidade, mas também na promoção da inclusão.”
Ele também relembra que a premiação é efeito do trabalho realizado pelos profissionais de saúde, que atuam com empenho e dedicação no cuidado da população.
AMBULATÓRIO TRANSEXUALIZADOR
O ′Ambulatório Transexualizador′ teve início em junho do ano passado e atende pacientes encaminhados por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA). No lugar existem atendimentos de especialidades médicas como endocrinologia, infectologia, ginecologia, além de serviços de psicologia, assistência social, farmacêutica e enfermagem.
Antes da inauguração do ambulatório no município, os pacientes eram direcionados para atendimento em Curitiba e a fila de espera chegava até três anos. Consequentemente, além do atendimento inclusivo, a Cidade garantiu rapidez aos tratamentos. Participaram da elaboração do projeto os servidores Marcelo Silva, Kelly Elaine, Iomara Bispo, Karina Rissardo, Roberta Oliveira, Cássia Izzo, Juliana Rabelo e Larissa Zanolli.
CONSULTÓRIO DE RUA
Com o ′Consultório de Rua′, a Cidade oferece práticas integrativas para a população em situação de rua. Entre os atendimentos feitos estão o uso de fitoterápicos, acupuntura, auriculoterapia e terapia comunitária integrativa. As práticas integrativas ajudam na aderência ao plano terapêutico e no vínculo da população à equipe, além de incentivar a prática de autocuidado. O médico Paulo Mai e Elizabeth Santana participaram da execução do projeto.
Maynara Guapo
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