Lisa Marie Presley, a única filha de Elvis Presley, morreu no dia 12 de janeiro em razão de uma obstrução do intestino delgado decorrente de uma cirurgia bariátrica (para perda de peso) feita alguns anos atrás, informou o IML de Los Angeles. No sistema sanguíneo da cantora foram encontrados dois tipos de opioides — oxycodona e buprenorfina — em níveis terapêuticos. O exame de urina não mostrou uso de narcóticos.
O relatório do legista diz: “a obstrução estava na forma de um intestino delgado estrangulado causado por aderências que se desenvolveram após uma cirurgia bariátrica anos atrás. Esta é uma complicação conhecida a longo prazo deste tipo de cirurgia.”
O informe, revelado pelo site americano TMZ, mostra que Lisa havia passado por uma cirurgia cosmética alguns meses antes de morrer e, em decorrência, lhe foram receitados opioides. O uso desses medicamentos pode, eventualmente, causar constipação, que foi o que levou à morte a herdeira de Elvis.
Segundo o documento, a oxycodona que estava no sistema de Lisa apareceu em níveis normais, ou seja, não houve uma overdose. A buprenorfina, por sua vez, é um opioide substitutivo da oxycodona. Havia ainda traços de quetiapina, um antipsicótico.
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