O Procon de Maringá está desde o primeiro dia trabalhando na Expoingá 2023. Além de ter a unidade móvel dentro do Parque de Exposições atendendo os visitantes, também analisou denúncias dos consumidores logo no primeiro dia.
De acordo com o coordenador do Procon, Flávio Mantovani, é importante destacar que as denúncias devem ser realizadas nos canais oficiais, enviando cópias de documentos, notas fiscais e prints, ou seja, isso vai ajudar na verificação mais rápida do caso.
Em vista disso, depois que os agentes do órgão de defesa do consumidor foram até as barracas, bares e restaurantes confirmaram as denúncias. O Procon notificou a Sociedade Rural de Maringá (SRM) interrogando sobre os valores de vendas dos produtos. Assim, existiam estabelecimentos na praça de alimentação vendendo produtos acima do preço tabelado dentro do evento. Após a ação do Procon, a tabela passou a ser seguida.
Quem for cobrado por valor acima da tabela do evento, deve procurar o Procon e registrar reclamação. Já houve casos de devolução do dinheiro em cobranças inapropriadas.
Entre os pedidos de informação na notificação para a SRM estão: disponibilidade de bebedouros no parque, preço abusivo na venda de produtos, cobrança indevida de serviços, entre outros. A SRM atendeu solicitação de instalação de bebedouro dentro do parque.
Também foi feita uma operação com os agentes do Procon visitando os estabelecimentos alimentícios e o distribuidor de bebidas do evento, o que gerou a apreensão de cigarros sem procedência e a notificação de comerciantes que não tinham a precificação dos produtos.
Os itens flagrados foram venda de produtos proibidos, como cigarros do Paraguai; ausência de tabela de preços/cardápios; alimentos expostos à venda sem data de validade; e produtos alimentícios sem rotulagem.
Além disso, o Procon também entregou uma normativa com orientações sobre o amparo aos consumidores. Esse documento deve estar fixado nas barracas, bares e restaurantes.
Maynara Guapo
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