O ato de terrorismo registrado na Praça dos Três Poderes em Brasília, no domingo, teve vários autores. Um deles foi o conselheiro de Maringá Jesiel Carrara. Ele participou da invasão criminosa e antes registrou nas redes sociais que estava se deslocando para a capital do Pais. Além dos conselheiros do Conselho Tutelar Zona Norte divulgarem nota desaprovando o ocorrido, Carrara vai responder inquérito civil público promovido pela 3ª Promotoria de Justiça da comarca.
O inquérito foi instaurado na terça-feira pelo promotor Ricardo Malek Fredegoto, após a repercussão da notícia. A conduta do conselheiro ainda será avaliada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR). De acordo com a lei nº 7.406, de 2006, ele pode perder o mandato de conselheiro por descumprir os deveres da função.
“Em razão das notícias de que um conselheiro tutelar de Maringá estava em atos de protestos, os quais progrediram para atos criminosos, causa espanto e desaprovação deste colegiado. O Conselheiro Tutelar em questão não estava representando a entidade, bem como fala em nome de qualquer outro Conselheiro Tutelar de Maringá. Esclarecemos ainda que todo ato deve ser seguido de responsabilidade, portanto, verificadas as atividades do referido Conselheiro. Também em conformidade com o Estado de Direito e suas normas legais, as medidas cabíveis serão adotadas”, diz trecho do comunicado oficial dos Conselhos de Maringá.
Victor Cardoso
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